A nossa vida, a minha e a dos outros estudantes, não é feita de facilidades, assim como a de muita gente. Sim, trabalhamos muito; sim, já estamos um pouco cansados; porém, para além de todo este trabalho ser necessário para nos garantir um futuro melhor, faz-nos também ver, aprender, perceber o que nos espera lá fora.
No entanto, acho completamente ridículo quando se tenta dar a volta a este facto adquirido. É verdade que não conseguimos ir a lado nenhum sem esforço e trabalho, é verdade que não há sucesso sem essas duas componentes. Contudo, e apesar de o esforço e o trabalho não ser grande, continuam a tentar enganar-se encontrando maneiras mais fáceis de superar os desafios que se nos deparam, evitando, pois, todo o esforço que, apesar de cansativo, é também necessário.
Repudiu (não em demasia) as pessoas que isto fazem. Primeiro porque se acham extramente espertos pelo que fazem, apesar de isto revelar apenas falta de bom senso. Em segundo lugar, porque acham que ficam a ganhar com essa desonestidade, apesar de perderem muito mais (nem imaginam o quanto), do que se fossem honestos. E em terceiro e último lugar, porque revelam ainda uma falta de príncipos e bom senso, como já referi, que apenas leva a juventude a desenvolver a crise de valores que já assola a nossa sociedade.
E sem este querer superar os desafios, e sem esta falta de força, de luta, de persistência, vejo-nos a nós, jovens, a alargar o fosso de valores em que já nos encontramos.
Rapaz:
ResponderEliminarPrincípios, de forma genérica, e bom senso são duas coisas bastante distintas que, em casos concretos, podem até se excluir mutuamente. Por outro lado, a retórica que apresentas é baseada no princípio de bem comum, que se conquista pelo esforço equiparável de todos nas mesmas circunstâncias e em sentido ao mesmo fim. Ora a existência de alguém que chega ao mesmo fim sem passar pelas mesmas etapas representa um erro de estrutura ou sistema significativo que quando generalizado pode levar à ruptura do que consideramos estabelecido. Isto, por si só, pode não ser representativo, mas no longo prazo é danoso e, no caso que retratas, é bem visível.
Diz Dante que até fazer o inferno deu trabalho e não foi pouco!!! Portanto, a escolha de um meio caminho nunca será a validação de uma tarefa mas a conclusão de metade de algo. É como conhecer o resultado de uma equação mas desconhecer o seu funcionamento e, como sabemos, chegar a um determinado número tem vários caminhos mas em cada caso só um será correcto...
Pois! Parece-me que agora apenas se importam em apresentar um solução para essas 'equações' e não com a sua resolução.
ResponderEliminarObrigado pela tua opinião =)