segunda-feira, maio 31, 2010

O que é a felicidade?

Peço desculpa às pessoas que acompanham o meu blog por não "postar" algo à dias. Porém, tenho tido muito que fazer... Mas passemos ao que interessa!

O que é a felicidade?

Muitos de nós pensam que sabem o verdadeiro significado de felicidade. Alguns até conseguiriam responder à  pergunta inicial. Todavia, será que essa resposta seria correcta? Será que nós sabemos mesmo o que significa felicidade ou não passa de outro mistério, como o Amor?

Tenho aqui algumas respostas retiradas do livro O Dia Em Que Sócrates Vestiu Jeans. Está explêndido e aconselho-vos vivamento a lê-lo.

1ª Resposta:
Não há coisa que mais desejamos excepto a felicidade. Porque é que valorizamos a amizade? Porque nos faz felizes. Porque é que valorizamos o êxito financeiro? Porque nos faz felizes. A felicidade é a única coisa valorizada por si mesma. A felicidade bate tudo! E o facto é que sendo a felicidade o objectivo de toda a gente, paradoxalmente só conseguimos alcançá-la apontando a tudo menos à felicidade... procurando as coisas capazes de proporcioná-la. A procura da felicidade em si mesma é a mais infeliz das demandas.

2ª Resposta:
Por vezes, a coisa que mais desejamos no mundo é que nos passe uma maldita dor de ouvidos. Naquele momento, nada nos faria mais felizes do que o desaparecimento da dor. E o que é que isto prova? Que a felicidade não é atingível. Se aquilo que mais desejarem é que vos passe a dor de ouvidos, imaginarão que serão gloriosamente felizes quando isso acontecer. E serão, durante cerca de 10 minutos... até esquecerem como a dor era horrível. Uma vez que desejamos sempre qualquer coisa, obtê-la não consegue satisfazer-nos. Haverá quem afirme que a felicidade não reside em atingir os nossos objectivos, e sim em lutar por eles. Mas desejar desesperadamente que uma dor de ouvidos passe não nos faz sentir felizes, mas infelizes. Portanto, nunca podemos ser felizes, excepto por uns breves instantes, até que chegue o desejo seguinte.

3ª Resposta:
O mundo do homem feliz é inteiramente diferente do do homem infeliz. A felicidade é uma competência. Toda a gente pode ser feliz, mas a faculdade de o concretizar é deficiente na maior parte de nós. Não a procurem... abracem-na. É um erro pensar que a felicidade é qualquer coisa que merecemos mas não temos. Muitas coisas boas são apenas a ausência de coisas más... saúde, segurança e liberdade são bons exemplos... e nós somos bons a apreciar o que falta. Felicidade é o estado em que não desejamos que qualquer coisa fosse diferente. Portanto, se aceitarmos as coisas como elas são, podemos permitir a nós mesmos sermos felizes. Decidam ser felizes e sê-lo-ão. As coisas mais pequenas podem trazer felicidade, se as deixarmos. Podem escolher a felicidade ou procurá-la em vão. No entanto, uma vez que a felicidade é uma competência, é inevitável que uns tenham mais talento do que outros. A felicidade pode ser apenas uma questão de sorte, um dom para uns, negado a outros. Mas todos podem melhorar, com a prática.

4ª Resposta:
O elemento mais fundamental da felicidade é a infelicidade. A felicidade é uma emoção complexa, mista. Muitas vezes, as pessoas preferem coisas que lhes provocam dor em vez de lhes darem prazer: por isso preferimos amor à mera gratificação sexual, a dura verdade à ignorância. O prazer, o conforto, o êxtase só tem significado através do contraste. Não podemos conhecer a satisfação se não tivermos antes experimentado a falta dela. O direito de procurar a felicidade? Preservemos antes o direito de sermos infelizes. Porque sem a infelicidade, a felicidade não tem qualquer significado.

O que acham? Têm mais alguma ideia do que possa ser a felicidade? (desculpem por ter prolongado tanto o post =S)

terça-feira, maio 25, 2010

Música Clássica

Adoro música clássica! É o meu tipo de música favorito. Também gosto muito de música folk e celta, mas prefiro música clássica.

Adoro o som dos vilonos, dos violoncelos e de tudo o resto. Todos eles juntos conseguem formar músicas utópicas. Por vezes, quando estou em baixo, basta-me ouvir umas das muitas músicas clássicas que tenho no computador, para acalmar. Por vezes, quando estou "parado" basta-me ouvir uma música para começar a reflectir sobre algo. Dá-me uma sensação de paz e harmonia que nunca poderia sentir ouvindo uma música pop ou rock. Fazem-me sentir vivo e alegre. Fazem-me ver o lado mais positivo da vida.

Qual é o estilo de música que gostam mais? Porquê?

sexta-feira, maio 21, 2010

O Amor


O Amor... Todos o procuramos, todos o buscamos. Mas será que na nossa busca constante pelo mundo, já não encontrámos o Amor?

Aqui, quem consegue definir Amor? Não sabemos o que é, como nos faz sentir, e é por isso que o procuramos incessantemente.

Contudo, imaginem que já tinham encontrado o Amor e o seu verdadeiro significado. Como saberiam o que era? Não sabiam! Não sabiam porque ninguém consegue definir o que é o Amor.

Será que já o encontrámos? Será que alguma vez o vamos encontrar? Será que ele já nasce connosco?

Custa-me pensar que já encontrei o verdadeiro Amor e, como não sei o que é realmente, posso tê-lo posto de lado, continuando, assim, procurando-o.

Não é uma tarefa estúpida, procurar algo que já se encontrou? Não é uma tarefa inútil? Podemos vir a encontrá-lo mas, como não sabemos o seu significado, podemos muito bem "mandá-lo embora".

Como vamos algum dia ser felizes amando se não sabemos o que é o Amor?

quinta-feira, maio 20, 2010

Os espelhos...


Hoje, depois de tomar banho, olhei-me ao espelho e pus-me a pensar: "Será que os espelhos são como que um portal para um mundo paralelo ao nosso? Um mundo onde tudo é idêntico a este?" Achei muito estranho ter pensado em tais coisas mas, será que é verdade?

Há pessoas que afirmam que o reflexo de quem se olha a um espelho é o reflexo da alma. Pois eu não sei. Será que não existe um mundo paralelo ao nosso? Talvez. Será que não se torna visível através dos espelhos? Provavelmente.

Contudo, tudo isto não tem lógica. Porém, o facto de se acreditar em Deus também não tem lógica, simplesmente se acredita.

Para vocês, o que é um espelho?

segunda-feira, maio 17, 2010

Hitler e a Igreja católica

O que tem Hitler a ver com a igreja católica? Nada! Mas que comparação tão absurda! Será? Convido-os a analisá-la.

Hitler, como toda a gente sabe, foi um líder nazi que iniciou a 2ª Guerra Mundial. Considerava a raça ariana superior e a raça judaica inferior. Matou milhares e milhares de judeus apenas por meras diferenças entre a sua raça, que era considerada como perfeita, e a raça judaica. Foi uma violação dos direitos humanos e ninguém o pode contestar!

Ok. Mas o que é que isso tem a ver com a igreja, perguntam vocês. Se eu vos perguntar o que é que Hitler fez, todos sabem responder. E se eu vos perguntar o que fez a igreja? Bem, perseguiu, esquartejou, crucificou, queimou milhares e milhares de pessoas. Não foi o mesmo que Hitler fez? Ambos mataram milhares de pessoas, apesar de ser por motivos diferentes. O que torna as intenções da igreja católica, que, supostamente, eram as de expandir a fé cristã,  mais puras do que as intenções de Hitler, que era dizimar um raça inteira? Nada! Nada porque ambas levaram às mesmas consequências! Estou a adoptar um ponto de vista consequencialista. Contudo, mesmo se não o fizer, observo que ambas as acções foram erradas. Se der mais valor às intenções (teoria deontológica), observo o mesmo!

Coloco-vos agora uma questão. Sabemos que tanto a igreja católica como Hitler cometeram actos horrendos e obviamente condenáveis. Sabemos que ambos desrespeitaram as diferenças entre os diferentes seres humanos (raça, religião, ...) desrespeitando, assim, os Direitos Humanos. Sabendo isto, pergunto-vos: se Hitler ainda estivesse entre nós, seriam capaz de o perdoar? Perdoá-lo pelos infernais actos que cometeu? A resposta é obviamente não, calculo.

Agora pergunto: por que é que a igreja católica mereceu uma segunda oportunidade? Tudo o que fizeram foi tão mau quanto o que Hitler fez, ou pior! Tortura, assassínios, ... Tudo coisas horríveis! Foram capazes de queimar pessoas ainda vivas. Ainda Vivas! Desculpem mas é algo tão obviamente reprovador o que Hitler fez.

Esclareçam-me. Não percebo porque a igreja católica mereceu outra oportunidade mas ninguém daria outra oportunidade a Hitler.

quarta-feira, maio 12, 2010

A influência das frases filosóficas...

E esta filosofia toda põe-me a pensar...

Às vezes, surgem-me frases, na mente, muito... filosóficas! Não resisto e aponto, se puder. Algumas, que por vezes são muito filosóficas, escapam-me, e nunca mais me lembro delas.

Aqui vão duas. Uma é um pouco estranha e ainda não consegui descodificá-la, mas parece-me filosófica (1ª).


1 - O vento amainou, a tempestade não. (?)

2 - Nunca terei um amigo tão bom quanto eu próprio, assim como nunca terei um inimigo tão mau.

3 - Nunca ninguém gostou tanto dos outros como de si próprio.

4 - Os amigos parecem perder esse estatuto quando deixamos de poder usufruir da amizade que nos dão.

5 - As pessoas confiam em Deus porque perderam toda a confiança na humanidade.

6 - Não há nada mais bonito do que acordar, ouvir o cantar dos pássaros e ver que o destino nos deu mais uma hipótese.

7 - Não é por querermos que algo seja real que o passa a ser. Assim como, não é por querermos que algo seja apenas um ilusão que o passa a ser.

8 - A felicidade e a infelicidade são coisas passageiras, assim como tudo. Se precebermos isso, encontraremos a paz interior.

9 - Não nos devemos rir dos erros dos outros pois também os podemos vir a cometer.

10 - O homem é rude, vil e grotesco por natureza. Quem não o é, não é considerado homem.

11 - Sabia que o Homem se tornara numa besta há muito tempo, só não sabia o quão sádico podia ser.

12 - As nossas acções são determinadas pelas circunstâncias em que se inserem. Contudo, a nossa vontade pode modificar as circunstâncias em nosso favor.

13 - A vida só é vazia quando não temos ninguém que a preencha.

14 - Deus não é nada sem o amor que os Homens lhe têm.

15 - A imperfeição é uma qualidade essencial do ser humano, pois, sem ela, não há perfeição.

16 - Amar alguém não é nada mais nada menos do que ser feliz ao lado dessa mesma pessoa.

17 - Não peças desculpa por algo que não podes evitar.

18 - Não são as experiências que são más mas sim o hábito de as experimentar.

Para além destas frases, houve uma frase, não criada por mim mas sim por uma colega minha, que me ficou na cabeça desde o momento em que foi dita: «Quando somos bons, o mérito é nosso. Quando somos maus, a culpa é dos outros» (Inês Miranda). Espectacular! x)

Frases de Maria Mendes:

  • «A coragem não é só maluquice, é também enfrentar o que menos desejamos»

  • «Mais vale um sorriso triste que a tristeza de não saber sorrir»
Obrigado pelos comentários! =)

Qual o sentido de vida do ser humano?

O que fazemos nós neste mundo? O que fazemos nós aqui?

Provavelmente, a nossa vida tem tanto sentido como a vida de um cão, ou um gato. O que é o Homem? «Nada em relação ao infinito, tudo em relação ao nada» (O Dia Em Que Sócrates Vestiu Jeans).

O Homem acha-se superior ao resto dos seres vivos. Na verdade, até o somos. Mas apenas porque somos racionais. Contudo, porque é que a nossa vida é mais importante do que a de uma simples minhoca?

Não é! É importante para nós, que somos humanos. Assim como a vida de uma minhoca não tem qualquer importância para nós, a nossa vida não tem qualquer importância para o mundo.

Somos inteligentes, amáveis, perversos, assassinos, amigos, gananciosos, invejosos, solidários, ... O que é que isso influência a nossa importância neste mundo?

(Cada vez mais penso que não estamos aqui, neste maravilhoso mundo, para fazer o Bem, mas para fazer o Mal e levá-lo à destruição porque, apesar de termos defeitos, não os tentamos eliminar)

domingo, maio 09, 2010

Futebol

Já viram onde o nosso mundo foi parar? O que é que interessa a maioria das pessoas? Futebol! Futebol, futebol, futebol... Já estou farto de futebol!

Aqui em Torres Vedras, desde as 8 que os benfiquistas festejam a vitória. Só pararam há pouco tempo! Não acham que é demais? Muito bem, o Benfica ganhou o campeonato. Não é só isso? Porque é que têm de fazer tanto alarido? Acho que esta gente ignorante e vazia que constitui o povo português, alegrava-se muito menos com o fim da crise do que com a vitória do Benfica. Nem há comparação!

Contudo, estas pessoas, para além de raiva, porque não posso negar que não sinto raiva, transmitem-me pena. Pena por praticamente viverem para o futebol. Pena por serem estúpidas ao ponto de andar à pancada por causa do futebol.

Estou farto de fanatismos! Já não suporto ouvir falar em futebol! Estou farto de pessoas burras, ignorantes, burras, bêbedas, grotescas, vazias, ocas e fanáticas que adoram o futebol. Pessoas como essas não merecem o dom da vida. Esse mesmo dom devia ser dado àqueles que lhe dariam algum valor.

sexta-feira, maio 07, 2010

Os nossos semelhantes

Visto que um dos comentários de um dos posts foi um pouco... chocante, decidi dedicar um tempinho a esse tema.

Foi dito por uma pessoa desconhecida que: «se falarem mal comigo eu não vou falar bem». Isto é o mesmo que dizer: «Se as pessoas não forem boas para mim, eu também não serei bom para essas pessoas». É isto um comportamento correcto?

Um dos mais banais povérbios que ouvimos na nossa vida é o seguinte: «Não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti». Isto é o mesmo que dizer: «Faz aos outros o que gostas que te façam a ti». O que o estranho anónimo sugeriu foi algo como: «Faz aos outros o que eles te fazem a ti». Agora pergunto, onde estaria o mundo com esse lema? Se seguíssemos todos o tal banal provérbio, como seria o mundo?

Obviamente que todos sabem a resposta para ambas as perguntas. Mas, se as sabemos, porque é que não fazemos o correcto? Sujeitos como o senhor Anónimo, há muitos! E eu admito que é difícil tratar bem as pessoas que nos falam mal. Mas será que tratá-las igualmente mal é correcto? Moralmente correcto? Não se trata de descer ao nível delas, trata-se de distinguir o certo do errado. E o que está certo é tratarmos os nossos semelhantes como tal, não como meios para atingirmos a nossa felicidade.

Se todos se preocupassem tanto com os outros como se preocupam consigo próprios, estaríamos a ter esta conversa?

quinta-feira, maio 06, 2010

Nêsperas...

Adoro nêsperas!

Há muito tempo que não comia nêsperas. Acabei à pouco de jantar e, como sobremesa, comi nêsperas (e também gelado, mas isso não interessa)! É o meu fruto preferido... É pena é só se comerem na Primavera. É da maneira que como muitas! x)

Qual é o vosso fruto preferido?

quarta-feira, maio 05, 2010

Para onde foi o respeito?

Para onde foi o respeito?

Quanto mais cresço, mais noto que, à minha volta, as pessoas não têm qualquer respeito umas pelas outras. Na escola, ninguém pede licença para passar (se for preciso até empurram). No bar da escola, ninguém é capaz de pedir qualquer coisa às atenciosas funcionárias acabando com o banal mas sempre gracioso «se faz favor». Em tudo o resto é igual! Quase nunca ouço ninguém a dizer «se faz favor». Sinceramente nem sei como dizem obrigado!

Para onde foi o respeito?

Para onde quer que olhe vejo sempre malícia nos olhares. Desprezo, desdém... As pessoas não se respeitam. As pessoas não respeitam as diferenças, as pessoas não respeitam as opiniões umas das outras. As pessoas não se respeitam... O mais grave, é quando as pessoas não se respeitam sem saber o motivo para tal. Simplesmente não se respeitam.

Pode ser muito mais grave do que parece. No nosso caso, o desrespeito é muito inferior ao desrespeito que existe no outros países. Aí sim o desrespeito é grave! Diferenças entre sexos, religiões, cores de pele, etc. não são respeitados por superstições, arrogância, ignorância ou até mesmo por nada! Simplesmente não são.

O que devemos fazerem relação a tudo o isto? Bem, com respeito vem a amizade. Com a a amizade, por sua vez vem o amor. E com o amor, felicidade e bem-estar. Então, porque não nos havemos de respeitar?

Já o Gandhi dizia: «Sê a mudança que queres ver no mundo». Bem, é isso que eu vou fazer.

segunda-feira, maio 03, 2010

Se calhar o nosso futuro já está traçado...


A liberdade... Provavelmente o assunto mais debatido de todos os tempos. Porém, nunca deixa ser alvo de debate.

Para os seres humanos 'normais' (os do senso comum) a inexistência de liberdade é algo indiscutível. Nem essas pessoas nem as outras, que defendem que somos determinados (já explico), acreditam que não temos liberdade. É algo que está "dentro" de nós e é algo que precisamos para viver. Já John Paul Sartre dizia que nós precisamos da nossa auto-imagem como seres livres. Concordo com ele.

Contudo, será que somos mesmo livres? Será que o nosso futuro está em aberto, como este livro em branco à espera que alguém o escreva, ou será que nascemos com o futuro já marcado?

Existem três teorias que tentam responder a esta questão, cada uma com os seus pontos fortes e fracos: o determinismo radical, o libertismo e o determinismo mitigado. Ambos o determinismo radical e o libertismo são teorias incompatibilistas, ou seja, a verdade de uma implica a falsidade da outra. Quanto ao determinismo mitigado, é considerado uma teoria compatibilista, visto que possibilita a coexistência de duas teorias opostas.

  1. O determinismo radical defende que tudo o que acontece tem uma causa. O facto de escolhermos uma fatia de tarte em vez de um maçã ou o facto de querermos ou não dar uma festa a um gato ou a um cão. Tudo tem um causa. Se tudo tem uma causa, então não existem acções livres, ou seja, o nosso futuro já está marcado.O problema, é que, sendo determinado, não há espaço para a responsabilidade, ou seja, para a recompensa ou punição, pois nada do que fazemos é feito de livre vontade.
  2. O libertismo nega que as nossas acções são determinadas, defendo, assim, que as nossas acções são livres. O problema, é que nega as lei da Física. Mas pior! Sem causas, as nossas acções são aleatórias e não baseadas nas nossas crenças e carácter. Que liberdade há numa acção que é feita aleatoriamente? Nenhuma! Há tanta liberdade numa acção aleatória como numa acção determinada.
  3. O determinismo mitigado, por sua vez, como o nome indica, defende que não podemos controlar o que nos acontece mas podemos reagir ao que nos acontece. Não existem determinantes das nossas acções mas sim condicionantes que, como o próprio nome indica, condicionam as nossas acções, mas não as determinam, havendo assim espaço para a liberdade.
De todas as teorias, a mais forte e bem argumentada é a 1ª,  determinismo radical. Contudo, não quer dizer que seja verdadeira, pois também tem as suas críticas: Se fossemos determinados, para que serviriam as leis? Não conseguiriamos evitar fazer o que fazemos, como matar, roubar, mentir...

Mas agora pensemos: será que tudo o que fazemos não está determinado? O nosso carácter, a nossa educação, as nossas crenças... não será que determinam as nossas acções? Há quem acredite que sim, há quem acredite que esses factores apenas as condicionam.

Será que o meu futuro já está traçado? Será que a minha vida futura ou até mesmo a minha vida de agora já estava decidida no momento em que nasci?

domingo, maio 02, 2010

Dia do Trabalhador

Ontem foi o dia do trabalhador! Esqueci-me completamente de referir isso no blog.

Reparei que muitas pessoas se manifestaram nas ruas de Lisboa e acho muito bem que o tenham feito. Os trabalhadores precisam de lutar pelo que é seu por direito, pelo que merecem!

Feliz dia do trabalhador!

Dia da Mãe

Hoje é o Dia da Mãe!

Apesar de colocar um post aqui no meu blog para referir isso, sou totalmente contra a existência deste tipo de dias.

Uma mãe deve ser festejada durante um ano inteiro. Deve-lhes ser dada atenção e carinho todos os 365 dias do ano, não só num mísero dia como todos os outros. Pois elas trouxeram-nos para este mundo, elas cuidaram de nós e elas serão as únicas pessoas que nunca nos deixarão de amar.

Feliz dia da mãe...

sábado, maio 01, 2010

Será que somos egoístas?

Existe uma teoria, não sei se boa se má, chamada de egoísmo psicológico ou descritivo. Esta teoria defende que todo o ser humano é egoísta e todas as suas acções são realizadas tendo em conta os interesses pessoais do agente que a pratica. Será que isso é verdade?

Há pessoas que gostam de ajudar outras pessoas, não por nenhum interesse pessoal em concreto, mas apenas porque gostam. Nós, pessoas normais, consideramos essas pessoas humanamente boas, mas será que o são? Elas gostam de ajudar as outras pessoas, certo? Então, se calhar, apenas fazem o que fazem por interesse pessoal, para se sentirem bem. Será que funcionamos mesmo dessa maneira?

Todos nós temos amigos. Um deles fica doente. Nós ficamos preocupados com essa mesma pessoa e tentamos ajudá-la. Não parece nada egoísta. Mas será que não o fazemos para nos vermos livres daquela preocupação que nos atormenta? Talvez...

 Então, não existem acções altruístas? Tudo o que fazemos é com base nos nossos interesses? Serei mesmo egoísta?

Segundo o egoísmo psicológico, sim. Segundo o altruísmo psicológico, não. Esta segunda teoria defende que há acções que realizamos motivadas apenas pela preocupação do bem-estar dos outros, ou seja, é oposta à primeira.

Qual vos parece mais convincente?