tag:blogger.com,1999:blog-57874289696496950332024-03-13T17:53:34.800-07:00Filosofia na VidaFilosofia, é a vida!
«O esforço dos filósofos tende a compreender o que os contemporâneos se contentam em viver.» Friedrich NietzscheFilosofia de Vidahttp://www.blogger.com/profile/02343608527493956296noreply@blogger.comBlogger57125tag:blogger.com,1999:blog-5787428969649695033.post-3679724996265295812012-09-03T19:19:00.000-07:002012-09-03T19:19:17.709-07:00Sinceridade<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2W-dp0A9O5K6J6AWZKae0gAmXV6Jgao99VUjapMyin1KGDvD4NmxTc0XuppYzu7qkYnZeaVsNtIIOch2_3a9OPdh9vvQMx38f9EhmZ6vLDROgpB8zUKWWhbHqGAWrdziZWipIYw3BYc4/s1600/HIPOCRISIA.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2W-dp0A9O5K6J6AWZKae0gAmXV6Jgao99VUjapMyin1KGDvD4NmxTc0XuppYzu7qkYnZeaVsNtIIOch2_3a9OPdh9vvQMx38f9EhmZ6vLDROgpB8zUKWWhbHqGAWrdziZWipIYw3BYc4/s1600/HIPOCRISIA.jpg" /></a>Aprendi muito deste tempo enquanto procurava por mim lá fora, onde nunca me poderia encontrar. E algo que aprendi foi o valor da sinceridade. Infleizmente, à custa de muito que fez parte de mim, ou melhor, que roubou um bocado de mim e que, nas melhores das hipóteses, o devolveu mas bem espancado. Todavia, foram apenas as pancadas da realidade que o deixaram nesse estado, o que é melhor do que qualquer mundo ilusória e qualquer mentira piedosa.</div>
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E é disso que quero falar: sinceridade. Aprendi que é a base de, praticamente tudo. Na verdade, a sincerdade requer coragem, pois há coisas bastante custosas de se dizer. No entanto, para além de corajoso, todos nós deveríamos ser sinceros. <em>Todos nós somos um pouco </em>cínicos, ouvi dizer. Sinceramente, ainda não sei o que pensar disto. É difícil dizer que não é verdade. Contudo, só porque não fazemos por isso. Que dificuldade teria não o fazer, não usar uma máscara?</div>
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Imaginem que eu era 100% sincero. Todos saberiam o que eu pensava sobre cada um e sobre tudo, Todos me conheceriam. E não é isso que se prentende: que nos conheçam? Então porque ocultar o que nos vai na alma? Porquê fingir? Quem não gosta do que vê, tem todo o direito de virar as costas e ir embora. Quem gosta, fica e ama. Parece-me tão simples quanto isso...</div>
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Perguntam-se que talvez não seja assim tão simples. Pois, há mentiras, há cinismos que são usados para evitar problemas. O fim sob o meio. A quem é que isso parece correto? Os problemas só se queriam se as pessoas os quiserem criar. As pessoas só se ofendem se se quiserem ofender. A verdade é a verdade e não deve magoar ninguém. O que fere são as mentiras. Se não gosto de ver a outra pessoa de franja, então muito bem, ela toma conhecimento disso e pronto. Se ela gostar do seu corte de cabelo, o que lhe interessa o que eu acho. Desde que se sinta bem. Porquê mentir-lhe e dizer que está bonita quando não o está, aos meus olhos? Provavelmente, até o pode estar para o resto do mundo. Na verdade, o que é que isso importa? O que lhe importa são os seus olhos, pois são esses com que ela vê.</div>
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Esse é um exemplo muito mundano. Porém, podem-se atingir nivéis bem mais profundos. O que custa é ter de enfrentar o cinismo que tanto assola o nosso mundo. Na verdade, pensamos que conhecemos quem nos é proximo, pensamos que sabemos o que pensa, o que sente por nós, do que é capaz. Mas como podemos ter a certeza? Não podemos... E aí vêm as desilusões. Todas as nossas expetativas caem por terra. Porquê? Porque essa pessoa não nos conhece, porque pensa ou finge que o faz. Hipocrisia daquela que deixa de rastos qualquer um. Daquela que cria uma sede de sangue, uma raiva inabalável. Uma aversão indestrutível. E isto tudo por mentiras... Porque o sustentáculo tem como argamassa mentiras. As mentiras são instáveis e não duram muito. Estalam quando menos se espera. Só se sabe que acabam sempre por estalar.</div>
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E é por isso que eu quero construir o meu mundo com base na verdade. E para isso, na melhor que ser sincero. Se é verdade que todos nós somos um pouco cínicos, então que o sejamos. Eu só sei que quando as minhas mentiras e as minhas máscaras se quebrarem, pelo menos terei todas as outras verdades para me suportar, pois um uma casa não cai pela quebra de um tijolo ou outro, mas sim de muitos. Ou de todos...</div>
Filosofia de Vidahttp://www.blogger.com/profile/02343608527493956296noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5787428969649695033.post-20486531102396991602012-09-03T18:57:00.002-07:002012-09-03T18:57:50.117-07:00Regresso a mim mesmo<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZFO3ib9InL1Iko7ovWbD6COpB46O7ElVm5swNTJppn4LmcRJkFpuVLXQ-Aj9XigpEy3Q3QAWm7nQZFo3fKdI4z31Np2XgKmAZr25_DqRtnWyzc1SdF1hiJJb0iz3YMiwTqfdl2qISAak/s1600/PERDIDO.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZFO3ib9InL1Iko7ovWbD6COpB46O7ElVm5swNTJppn4LmcRJkFpuVLXQ-Aj9XigpEy3Q3QAWm7nQZFo3fKdI4z31Np2XgKmAZr25_DqRtnWyzc1SdF1hiJJb0iz3YMiwTqfdl2qISAak/s320/PERDIDO.jpg" width="320" /></a>Estava no estrangeiro. Como é costume, vamos visitar as igrejas, apesar de o meu único interesse nelas ser puramente estético. No entanto, dei por mim com uma sensação de conforto e segurança... Não por acreditar na presença de uma qualquer dvindade. Simplesmente senti o que as pessoas devotas que lá vão sentem. Um lampejo de segurança. Quando disso me apercebi, voltei a mim. Senti-me enojado e cínico. Senti que me tinha apunhalado a mim próprio no coração. Senti que tudo o que construira, toda a filosofia a que me tinha dedicado durante este tempo todo de nada me serveria, que desvanecia por entre os meus dedos.</div>
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Foi então que decidi agarrá-la. Agarrá-la com toda a força que tinha. Não a queria, nem quero deixar partir. Tudo o que menos quero e deixá-la ser arrancada de mim por uma existência miserável. Não... Não a vou deixar escapar...</div>
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Todo este tempo, todo o tempo que deixei de estar aqui, encontrei-me lá fora, no mundo, a procurar o que outros procuram, a fazer o que outros fazem. Diverti-me, fiz coisas que nunca tinha feito na vida e que são banais para outros. Mudei, traí-me... Caí na <em>tentação</em>, por assim dizer. Deixei-me levar pela maré, quando prometi a mim mesmo que continuaria a remar sempre contra ela, a não ser que para uma praia segura me levasse.</div>
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Odiei-me por isso... Procurei por mim no sítio errado. Porém, tudo muda agora. Apercebi-me do quão baixo me afundava e como me perdia cada vez mais. Não vai voltar a acontecer. Não quero que volte. Não me desejo tanto mal.</div>
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Voltei para me encontrar porque dei por mim enterrado no lixo do mundo. Ainda remexo na lama, mas espero vir a deixá-la e a lavar as mãos de tudo o que aconteceu. E espero que o calor dos meus pensamentos a sequem de vez para não haver possibilidade de voltar a nela chafurdar.</div>
Filosofia de Vidahttp://www.blogger.com/profile/02343608527493956296noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5787428969649695033.post-83535499306041317822011-12-02T17:29:00.000-08:002012-09-03T18:36:01.328-07:00Perdido...<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYfmDTZrzy2iWBRWmCiPKt06fpkcDJFM13rMPSr7rOM_uuqxXbbva3tMGNbqyNPkbl_VsSx1QXb1UewS4jGYXxI0bCj1ZMEoQHp6Odwc56fQAf7zBkGW2Z4hU3ukrd9Z0W4nVqIrjXx2I/s1600/perdido.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="219" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYfmDTZrzy2iWBRWmCiPKt06fpkcDJFM13rMPSr7rOM_uuqxXbbva3tMGNbqyNPkbl_VsSx1QXb1UewS4jGYXxI0bCj1ZMEoQHp6Odwc56fQAf7zBkGW2Z4hU3ukrd9Z0W4nVqIrjXx2I/s320/perdido.jpg" width="320" /></a>Deus está morto! Nós criámo-lo e, em conjunto, estamos a matá-lo. Já não assombra a mente de muitos de nós; já nos deixámos de tais infantilidades. Contudo, era tudo muito mais fácil quando lhe "obedecíamos", quando ele <em>estava</em> ao nosso lado, pois acreditamos que nos poderia salvar, enventualmente...</div>
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<br /></div>
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Hoje em dia, não há católicos. Pelo menos, não há minha volta. Todos vivem sem Deus, mesmo aqueles que afirmam que nele acreditam. O problema é que, sem Deus, vivemos apenas connosco sozinhos. Não digo que aqueles que nele acreditam piamente e vivem segundo os valores cristãos vivem com ele e são felizes: pensam que vivem com ele e que são felizes, mas vivem apenas na ilusão, porque têm medo de se conhecer a si próprios, os covardes. No entanto, o que fazer quando se tem consciência disso, que Deus não passa de uma ilusão, de uma criação nossa?</div>
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<br /></div>
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O que acontece é que muitos se apercebem de que não se conhecem e de que não sabem o que fazem aqui. E tanto esses como os que não se apercebem disso <em>conscientemente</em>, procuram algo ou alquém que lho diga. Largam um deus para procurar outro. <em>Pois «É mais fácil obedecer a outro do que condenar-se a si mesmo</em>.» (Nietzsche). Estaremos condenados a fugir de nós próprios eternamente? A enterrarmo-nos no aconchego de um qualquer deus que nos conforte? Ou teremos poder para nos encontrar e ir mais longe? </div>
Filosofia de Vidahttp://www.blogger.com/profile/02343608527493956296noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-5787428969649695033.post-91124040748574775442011-09-29T16:35:00.000-07:002011-09-29T16:37:23.864-07:00Parafilias<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIc3lyta8uLvubkpOlldFbXKcrsO-c0yp6QmIC1jguQSH6QQ_qmU4emIQWj-VuY9lFMDQaNRS202py1EmWbvEiVvu2Y9c_vpwcP9sLBuyHmsI6waxbrC1KDET6AsxXjLrrBk1CtMyDp3s/s1600/parafilias.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a></div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIc3lyta8uLvubkpOlldFbXKcrsO-c0yp6QmIC1jguQSH6QQ_qmU4emIQWj-VuY9lFMDQaNRS202py1EmWbvEiVvu2Y9c_vpwcP9sLBuyHmsI6waxbrC1KDET6AsxXjLrrBk1CtMyDp3s/s1600/parafilias.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="283" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIc3lyta8uLvubkpOlldFbXKcrsO-c0yp6QmIC1jguQSH6QQ_qmU4emIQWj-VuY9lFMDQaNRS202py1EmWbvEiVvu2Y9c_vpwcP9sLBuyHmsI6waxbrC1KDET6AsxXjLrrBk1CtMyDp3s/s320/parafilias.jpg" width="320" /></a><em><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">«Uma parafilia (do grego </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">παρά, para, "fora de",e φιλία, philia, "amor") é um padrão de comportamento sexual</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> no qual, em geral, a fonte predominante de prazer não se encontra na cópula,</span></em><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><em> mas em alguma outra atividade. São considerados também parafilias os padrões de comportamento em que o desvio se dá não no acto, mas no objecto do desejo sexual.»</em> <strong>Wikipédia</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Coisas estranhas, como este próprio assunto, são sempre coisas que me suscitam interesse. E considero este assunto, esta "coisa", um bom tema de reflexão e discussão. Pois todos nós estamos habituados a considerar que as zonas erógenas do nosso corpo, tanto masculinas como femininas, são a única fonte de excitação e desejo sexual. Mas, e quando não são essas as principais fontes de excitação, mas sim outras. Outras que, na nossa (pessoas normais (normal na medida em que o objecto sexual são as zonas erógenas humanas) opinião, são completamente depravadas, ridículas ou até nojentas, horrorosas e doentias. O que pensar de pessoas que não se sentem atraídas pelo mesmo que <em>nós</em> nos sentimos?</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Foi por isso que a homossexualidade e até a masturbação, foram consideradas parafilias. O desejo sexual era outro, os padrões de comportamento encontravam-se desviados. No entanto, actualmente essas duas coisas já não são consideradas parafilias, mas sim coisas normais, pelo menos a masturbação. Será que alguma das parafilias mais comuns poderão vir a ser consideradas normais. Vou dar-vos exemplos para pensarem sobre isso:</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><ul><li><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Agalmatofilia: atracção por estátuas;</span></div></li>
<li><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Agorafilia: atracção por copular em lugares abertos ou ao ar livre;</span></div></li>
<li><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Agrofilia: excitação em fazer sexon o campo (mato);</span></div></li>
<li><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Apotemnofilia: desejo de se ver amputado;</span></div></li>
<li><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Asfixiofilia: prazer pela redução de oxigénio;</span></div></li>
<li><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">BBW (<em>Big Beautiful Woman)</em>: atracção sexual por mulheres obesas;</span></div></li>
<li><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Coprofagia ou Coprofilia: excitação sexual proveniente da ingestão/contacto de fezes;</span></div></li>
<li><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Crinofilia: excitação sexual provocada por secreções (suor, saliva, ...);</span></div></li>
<li><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Dendrofilia: atracção por plantas;</span></div></li>
<li><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Emetofilia: excitação provocada pelo acto de vomitar;</span></div></li>
<li><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Espectrofilia: procura de prazer através de fantsias mórbidas com fastasmas, espíritos ou deuses;</span></div></li>
<li><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Flatofilia: prazer erótico por escutar, cheirar e apreciar gases intestinais próprios e alheios;</span></div></li>
<li><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Gerontofilia: atracção sexual de não-idosos por idosos;</span></div></li>
<li><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Hipofilia: Desejo sexual por equinos;</span></div></li>
<li><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Maieusofilia: excitação sexual por mulheres grávidas e/ou pela visualização de partos;</span></div></li>
<li><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Masoquismo: procura de prazer através de dor infligida ao próprio;</span></div></li>
<li><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Necrofilia: excitação sexual decorrente da visualização ou do contacto com um cadáver;</span></div></li>
<li><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Pedofilia: atracção sexual de um indivíduo adulto ou adolescente por crianças;</span></div></li>
<li><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Pirofilia: obtenção de prazer sexual através da visualização de fogo ou através do acto de se queimar ou de queimar qualquer coisa;</span></div></li>
<li><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Podolatria: atracção sexual por pés;</span></div></li>
<li><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Sadismo: excitação e prazer provocadas pelo sofrimento alheio;</span></div></li>
<li><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Timofilia: excitação sexual provocada pelo contacto com metais preciosos, como o ouro e a prata, ou pela riqueza de forma abstracta;</span></div></li>
<li><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Urofilia: excitação associada ao acto de urinar ou ingerir urina;</span></div></li>
<li><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Vorarefilia: </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">atração por um ser vivo engolindo ou devorando outro;</span></div></li>
<li><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Voyeurismo: obtenção de prazer sexual através da observação de outras pessoas;</span></div></li>
<li><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Zoofilia: atracção ou envolvimento sexual de seres humanos com animais de outras espécies.</span></div></li>
</ul><div style="text-align: justify;"><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Estes são apenas alguns exemplos de estranhas atracções sexuais e, muitas delas, depravadas e doentias. Muitas poderam estar associadas a problemas psicológicos e neuróticos. Muitas destas parafilias devem ser vistas como seriedade, pois podem trazer consequências graves a terceiros, como é o caso da pedofilia. Mas será que outras práticas, outras parafilias, associadas apenas às pessoas que se relacionam sexualmente, devem ser vistas com <em>maus-olhos </em>se ambas sentirem prazer no acto, no seu relacionamento? Como é o caso duma relação sadomasoquista: um dos parceiros excita-se ao ver o outro sofrer, enquanto que o outro excita-se ao fazer o outro sofrer. Para nós é estranho, claro! Porém, assim como o sadomasoquismo, a homossexualidade também o era (até a masturbação o era!). Será que temos o direito de julgar pessoas relacionadas de tal maneira? O que a nós nos parece frio, cruel e sofredor, não o é para eles. É excitante e prazeroso, na verdade!</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Quem fala do sadomasoquismo, fala de qualquer outra parafilia que não perturbe fisica ou psicologicamente terceiros (caso da pedofilia ou zoofilia). Ingerir urina? Ou até mesmo fezes? Não me poderia deixar mais enojado... Mas será que tenho o direito de julgar as pessoas que se excitam com tal acto?</span></div>Filosofia de Vidahttp://www.blogger.com/profile/02343608527493956296noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5787428969649695033.post-90527064583488465032011-09-26T15:14:00.000-07:002011-09-26T15:14:50.568-07:00Tabu: Estranhos Amores<div class="separator" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5ISF0LkNjwhToJINBxHyMVz6d141ccJmWrkmRFoMhYxuko-Upys0AT8Su3i0BIFsTgu5_RZOx6YRUQppV1IvAa2Lim1Hs3AI0J0V64nvA2mrvp4aCLhyphenhyphen61Y91GR2euZ9uScMAgI60QZE/s320/Taboo.jpg" width="320" /></div><div align="justify"></div><div style="text-align: justify;">Actualmente, dá um programa, regularmente, na <em>National Geographic </em>sobre diversos tipos de tabus que existem nos nosso mundo. Quer dizer, diversas pessoas ou sociedades que rompem com os diferentes tabus no nosso mundo: desde pessoas que bebem urina, como na Autrália, China e Índia, a pessoas que vivem como bebés nos seus tempos livres, de forma a descontrair e relaxar (chama-se a este tipo de <em>estilo</em> <em>de vida</em>: infantilismo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">De entre uma série de tabus quebrados, houve um, em especial, que despertou o meu interesse: o amor por objectos inanimados. Um dos episódios desta chocante e surpreendente série foi sobre amores estranhos, e um desses amores era mesmo esse: amar objectos. Enquanto um homem vivia, na Califórnia, apaixonado pelos seus carros, amando-os como se ama uma pessoa, uma mulher, na Alemanha, vivia apaixonada pelo Muro de Berlim (e era original dos EUA. Apenas de mudou para a Alemanha para estar perto da sua<em> amada</em>).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Comecei a pensar sobre o assunto. Primeiramente, achei estupidamente ridículo. Amar um carro? Amar uma parede? O que se passa com esta gente?! No entanto, não se trata de amor? Porquê privá-los de algo tão belo como o amor, por mais que seja por uma parede?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Bem, espero que respondam a esas últimas duas perguntas, assim como eu o tentarei fazer. Na minha opinião, é simplesmente ridículo, assim como o era quando me deparei com o assunto, amar uma parede, ou um carro! Amar um objecto inanimado parece-me algom uito superflúo e materialista. Contudo, os amantes proporcionavam todos os carinhos e cuidados perante os seus <em>amados</em>. Mas como se pode amar um obejcto se este não ama? Bem, como Madame Stael uma vez disse: <em>«O amor é egoísmo a dois».</em> Então, o que se chama a quem ama um objecto que, por sua vez, não pode amar? Egoísmo! É uma simples maneira de evitar os dramas que por vezes advêm do amor a dois. Todavia, o amor sentido por um carro, não substitui o amor sentido entre duas pessoas. Para além disso, este amor por objectos pode advir de um problema psicológico qualquer, posto que a mulher que amava o Muro de Berlim sofreu abusos na sua infância e esta foi traumática para ela, o que pode ter sido causa no refúgio nos objectos que não a magoavam e que ela podia amar sem sofrer.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Espero que deixem a vossa opinião!</div>Filosofia de Vidahttp://www.blogger.com/profile/02343608527493956296noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5787428969649695033.post-42210345829102114612011-09-08T15:32:00.000-07:002011-09-12T15:31:00.091-07:00Uma Vida de Mosquito...<div style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img height="312" id="il_fi" src="http://www.7streets.com/mosquito-mania.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="320" /></div><div style="text-align: justify;">Para quem espera ansiosamente por novas mensagens, peço desculpa. Casa de verão, não internet, total liberdade.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Passo agora a registar um dos pensamentos, de entre muitos outros, que me ocorreu no Verão e que eu fiz tenção de anotar. Simples reflexões momentâneas que, no entanto, retratam sentimentos contínuos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><em>«Diversão é algo tão necessário na minha idade como qualquer outra coisa. No entanto, há limites e, na minha idade, esses limites já são um pouco restritos. Deve sempre haver tempo para a diversão, mas também o deve haver para a reflexão.</em></div><br />
<div align="justify"><em>E isso é o que tenho tentado fazer ver aos moucos dos meus amigos. Pois para eles, não há tempo para reflexões; a sua vida é construída com base na diversão, e nada mais que isso. Mas de mim, a reflexão faz parte, assim como deveria fazer parte deles, caso quisessem chegar mais longe na vida; além daquela existência animalesca e grotesca.</em></div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify"><em>Vejo-me, pois, como um mosquito no meio desta bicharada toda. Sou eu que estou ali para os </em><strong>picar</strong><em>, para drenar os dogmas e preconceitos sobre assuntos dos quais eles estão convencidos que conhecem e dominam. Sou eu que ali estou para os </em><strong>infectar</strong><em> com dúvidas e filosofias que nunca lhes passaram pela cabeça antes de os picar.</em></div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify"><em>Contudo, esta tarefa não é fácil, pois ser amigo de um mosquito é difícil. Caso não resistam à infecção, o que apenas demonstra o quão animalescos, grotescos e frágeis são, vão querer esborrachar-me e calar-me como se esborracha e cala um mosquito, para sempre. Caso se tornem meus amigos, vão ter de suportar as </em><strong>doenças</strong><em> que lhes trago. E se quiserem viver, curar-se, vão ter de abraçar essas infecções ou combatê-las. Noutro caso, ou vivem e morrem doentes ou acabam com a origem da doença, como é mais fácil. É o que todos fazem, de uma maneira ou de outra, pois nenhum deles quer ficar doente, nem nenhum deles se quer curar.»</em></div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">Com isto, queria apenas descrever a profunda frustração que sentia e que continuo a sentir. Quero apenas que duvidem, que reflictam, que pensem. Que abraçem essas infecções, essas doenças, e que lutem contra elas. Não mais que isso. Mas antes de poder explicar o que quero, já fui esborrachado. Morto a sangue frio como qualquer mosquito o é...</div>Filosofia de Vidahttp://www.blogger.com/profile/02343608527493956296noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5787428969649695033.post-6905334573381167812011-06-14T16:24:00.000-07:002011-09-09T12:53:25.097-07:00Realidade vs Ilusão<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMM-eBp4hz8-O-tEPJPz9IvQP3I31E5fqurlTe6ITD9FKl6yc7iXcGWswY7ByxyOhxOOo-Baasde1EM_k8ZDJAWKOwpbG3zkSrM_XgnT5tG_xB5zKyXk7Rt2Fsi_TVg38-73QExAFNSSs/s1600/Ilus%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMM-eBp4hz8-O-tEPJPz9IvQP3I31E5fqurlTe6ITD9FKl6yc7iXcGWswY7ByxyOhxOOo-Baasde1EM_k8ZDJAWKOwpbG3zkSrM_XgnT5tG_xB5zKyXk7Rt2Fsi_TVg38-73QExAFNSSs/s320/Ilus%25C3%25A3o.jpg" width="316" /></a>No ano passado, publiquei um post sobre este mesmo tema. E, devido às circunstâncias em que me encontrava, o meu pensamento foi condicionado (determinado). E acabei por afirmar, explicitamente, que era <em>melhor</em> viver sob uma ilusão, que na própria realidade. Agora que me deparei sobre o que <em>disse,</em> sinto-me um completa hipócrita. Pois foi apenas o calor do momento que me levou a afirmar tal coisa. Eu nunca acreditei, nem nunca acreditarei, que é preferível viver no mundo dos sonhos, em vez de viver com os pés bem assentes na Terra.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Primeiramente, porque apenas quem vive nesta realidade pode lutar por ela e lutar a favor do que tem de melhor e contra o que tem de melhor. Para além disso, quem prefere viver num mundo ilusório onde todos os seus desejos e ambições lhe parecem reais, não passa de um fraco. De um fraco que não consegue enfrentar a instabilidade do mundo e o que ele tem de pior. E, assim, deposita a sua vida numa realidade para além desta. No entanto, quanto mais o faz, maior será a sua queda quando acordar e perceber que é nesta realidade que vive.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">As ambições e os desejos apenas levam o Homem a elevar-se mais nessa completa ilusão, pois as pessoas deixam de agir como deviam, como é correcto agir, de acordo com o que é melhor para elas, e também para os outros, se for o caso, e passam a agir de forma condicionada, se não determinada. Passam a agir de acordo com os seus desejos e ambições, podendo mesmo agir incorrecta ou imoralmente.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Assim, concluo afirmando que não, não é melhor viver numa ilusão. Pois esta é a nossa única realidade, esta é a verdadeira realidade. E apesar de instável, não deixa de ser maravilhosa. E apesar de triste, não deixa de ser alegre, por vezes. Tudo depende dos pontos de vista de cada um. Simplesmente não podem é querer fugir a esta realidade...</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div>Filosofia de Vidahttp://www.blogger.com/profile/02343608527493956296noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-5787428969649695033.post-58283056578448533812011-06-06T15:50:00.000-07:002011-09-09T13:06:17.272-07:00Paganismo<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLu0SdDeEFD1_iiGqCJV9sZP-QXeE_ynNeV1gu7cuJPN3hppx9UEDlxY-r_3UCmsjEY8RJUAqvRZMPFQhP19tqxVyHy_lIOJXbiZtTPxz4QCRfGs-S4nTZ82WQGyQtzbMh6LHadO74e_I/s1600/Olympians.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="232" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLu0SdDeEFD1_iiGqCJV9sZP-QXeE_ynNeV1gu7cuJPN3hppx9UEDlxY-r_3UCmsjEY8RJUAqvRZMPFQhP19tqxVyHy_lIOJXbiZtTPxz4QCRfGs-S4nTZ82WQGyQtzbMh6LHadO74e_I/s320/Olympians.JPG" width="320" /> </a>Não sou crente, mas também não sou herege! Continuo a procurar respostas para as minhas dúdivas transcendentes. No entanto, poucos me esclarecem e, os que o fazem, não me convencem, não sei se por falta de argumentos por parte deles se por orgulho e teimosia por minha parte. Apenas sei que, de acordo com a sociedade em que vivo, ou acredito em Deus ou não posso acreditar em nada!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">A mitologia grega sempre me fascinou, assim como crença em deuses divinamente humanos que, apesar de o serem, eram também perfeitamente fantásticos. E, por esse mesmo motivo, a religião que girava à sua volta era igualmente maravilhosa e sempre me fascinou. E, por vezes, pergunto-me: porque não posso eu ser pagão e acreditar nessas divindades como outrora acreditavam?</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Muitos me respondem que outrora apenas o faziam porque não podiam explicar os fenómenos naturais que hoje explicamos sem grande dificuldade. No entanto, porque não posso atribuir a ocorrência desses mesmos fenómenos à vontade dos deuses que nos desejam punir ou recompensar? Porque não posso eu considerar que o movimento das placas tectónicas que originaram um sismo foi causado por um deus zangado? Porque não posso considerar como causa primeiro os desejos e estados de humor dos deuses.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Bem, primeiro por falar em <strong>deuse<u>S</u></strong> e não em Deus, no singular. Apercebi-me que a sociedade que me rodeia não aceita outra crença senão a em Deus ou outra entidade singular e perfeita. Para além disso, a perfeição de Deus ou de outra entidade nunca daria origem a catástrofes como as que verificamos na Natureza.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Contudo, e para além disso, continuo a achar que o mundo seria muito mais maravilhoso se a crença nesses Deuses ainda fosse aceite. O fascínio e o fantástico do passado ainda estaria sobre nós, assim como a aura de luz que os acompanhava.</div>Filosofia de Vidahttp://www.blogger.com/profile/02343608527493956296noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-5787428969649695033.post-38741483132707064142011-05-27T16:24:00.000-07:002011-09-09T13:07:44.716-07:00Em quem devemos votar?<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEig2_hICJWCpOXnDMZskONGPwzRvdSGi9009HTP2P2Y8JOf6mA5RguJczFImLckp1Mdh62WQwDCdTEJ1Ky7cZ12DPGqETqdDPyhxDwTkjjDGIcJR_hj2Y9f49_DAmk76JaAJttXIti38xY/s1600/A-campanha-politica.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="153" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEig2_hICJWCpOXnDMZskONGPwzRvdSGi9009HTP2P2Y8JOf6mA5RguJczFImLckp1Mdh62WQwDCdTEJ1Ky7cZ12DPGqETqdDPyhxDwTkjjDGIcJR_hj2Y9f49_DAmk76JaAJttXIti38xY/s200/A-campanha-politica.jpg" width="200" /></a>Li algo extremamente interessante num livro que saiu há pouco tempo num jornal (acho que foi no <em>Público</em>) chamado: <em>Filosofia em Directo, </em>de Desidério Murcho. E esse algo deixou-me a pensar...</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Digamos que somos passageiros a bordo de um avião e que temos que escolher o piloto que o vai pilotar por votação. «<em>Sem conhecimentos de aviação nem tempo nem disposição para os adquirir, as pessoas não poderiam votar sensatamente no melhor piloto. A probabilidade seria que não nos mais competentes, mas nos mais loquazes, nos mais bonitos ou nos mais ricos e trapaceiros que, por terem mais dinheiro, poderiam fazer melhores campanhas a seu favor. E o resultado seria que muitos mais aviões cairiam, matando muitas centenas de pessoas, do que na situação actual em que não há qualquer democracia na escolha do piloto de avião: este é imposto em função das suas credenciais, que são controladas por pessoas que sabem o que fazem, e não por um qualquer passageiro munido de um boletim de voto</em><em>».</em> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Pergunto agora: será que também não estamos a escolher os nosso '<em>pilotos</em>' com base em todos esses factores? Pois, na verdade, quantos de nós estão cientes das competências dos candidatos políticos? Será que a nossa escolha é mais coerente do que a dos ignorantes passageiros?</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Ficaria satisfeito com quem conseguir responder-me a esta pergunta de uma forma coerente e credível.</div>Filosofia de Vidahttp://www.blogger.com/profile/02343608527493956296noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5787428969649695033.post-60905710308504911292011-05-26T14:35:00.000-07:002011-09-09T13:12:15.574-07:00Falta de Princípios<div style="clear: both; text-align: justify;"> A nossa vida, a minha e a dos outros estudantes, não é feita de facilidades, assim como a de muita gente. Sim, trabalhamos muito; sim, já estamos um pouco cansados; porém, para além de todo este trabalho ser necessário para nos garantir um futuro melhor, faz-nos também ver, aprender, perceber o que nos espera lá fora. </div><div style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div style="clear: both; text-align: justify;">No entanto, acho completamente ridículo quando se tenta dar a volta a este facto adquirido. É verdade que não conseguimos ir a lado nenhum sem esforço e trabalho, é verdade que não há sucesso sem essas duas componentes. Contudo, e apesar de o esforço e o trabalho não ser grande, continuam a tentar <em>enganar-se</em> encontrando maneiras mais fáceis de superar os desafios que se nos deparam, evitando, pois, todo o esforço que, apesar de cansativo, é também <strong>necessário</strong>.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmYxJKX0uD9GestCCK0mYsc9qH4g3XxCgkZ_tE7QejF5TWFwSxNuqGq2jnrhhri-NHINQNZr77tbmngf0fKcDfkv52QESLe-_Hdw-05e2jwe9tjS_rNWQaoeulN691wAdCWPG0ZvWAoCQ/s1600/Desonestidade.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmYxJKX0uD9GestCCK0mYsc9qH4g3XxCgkZ_tE7QejF5TWFwSxNuqGq2jnrhhri-NHINQNZr77tbmngf0fKcDfkv52QESLe-_Hdw-05e2jwe9tjS_rNWQaoeulN691wAdCWPG0ZvWAoCQ/s1600/Desonestidade.jpg" /></a>Repudiu (não em demasia) as pessoas que isto fazem. Primeiro porque se acham extramente espertos pelo que fazem, apesar de isto revelar apenas falta de bom senso. Em segundo lugar, porque acham que ficam a ganhar com essa desonestidade, apesar de perderem muito mais (nem imaginam o quanto), do que se fossem honestos. E em terceiro e último lugar, porque revelam ainda uma falta de príncipos e bom senso, como já referi, que apenas leva a juventude a desenvolver a crise de valores que já assola a nossa sociedade.</div><div style="clear: both; text-align: justify;">E sem este querer superar os desafios, e sem esta falta de força, de luta, de persistência, vejo-nos a nós, jovens, a alargar o fosso de valores em que já nos encontramos.</div>Filosofia de Vidahttp://www.blogger.com/profile/02343608527493956296noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5787428969649695033.post-73176471866832666952011-05-22T16:06:00.000-07:002011-05-22T16:06:58.290-07:00José Castelo Branco - A Fraqueza de EspíritoJá lá vai tanto tempo desde a última vez que aqui escrevi. Posso mesmo afirmar: quanto mais tempo passa, mais trabalho se tem!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://perdidosnatribotvi.com/wp-content/uploads/2011/05/Castelo-Branco-explica-rela%C3%A7%C3%A3o-com-enteado.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="136" id="il_fi" src="http://perdidosnatribotvi.com/wp-content/uploads/2011/05/Castelo-Branco-explica-rela%C3%A7%C3%A3o-com-enteado.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="400" /></a></div><br />
<div style="clear: both; text-align: justify;">Fiquei hoje impressionado com a falta de escrúpulos desta mesma pessoa. Enquanto me encontrava a ver o novo programa da TVI, os <em>Perdidos na Tribo</em>, pelo simples facto de ser completamente ridículo, apercebi-me do quão 'fraco' José Castelo Branco é.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Antes de mais, o desrespeito dele pelos seus anfritiões é completamente ridículo. A sua falta de carácter é colossal. Para além disso, viu-se envolvido numa cena em que tinha que acartar um balde com água na cabeça. A sua fraqueza, neste caso física, levou-o a desistir antes de chegar ao seu destino. A 'birra' que fez por não querer continuar a carregar o balde levou-o a ser forçado a fazê-lo o que, consequentemente, levou-o a deitar o balde de água que carregava ao chão. E isto, mesmo parecendo pouco, impressionou-me. Encontrava-se na Etiópia; o calor lá é abrasador; a falta de água potável é um dos grandes problemas que assola as populações que vivem naquela região. No entanto, teve a coragem, se é que se pode chamar de coragem, de desperdiçar o bem mais precioso para toda aquela gente, pelo simples facto de ser fraco - tanto de estatura como de alma.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Para agravar mais a sua situação e imagem, ainda se viu envolvido noutra cena reveladora. Quando tinha que marcar as vacas da sua tribo, golpeando-lhes a orelha (mas não cortando-a), assegurou que não o faria porque não gostava de fazer mal aos animais. Todavia, e irremediavelmente, lá acabou por fazê-lo. Contudo, em vez de apenas golpear a orelha do animal, acabou por lhe cortar a ponta. Deu por si com a ponta da orelha da vaca na mão e desatou a gritar, mantendo o pedaço da orelha na sua mão. Quando acabou de gritar, benzeu-se disse um ou dois '<em>Ai, meu Deus!</em>' e acabou por declarar '<em>Já tenho um troféu!</em>', colocando, seguidamente, o pedaço da orelha da pobre vaca à frente tanto do seu peito, como do pulso como de outros lugares onde o pudesse usar como enfeito, chegando mesmo a afirmar '<em>Dava um bonito colar</em>'.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Isto apenas demonstra a falta de princípios deste mesmo <em>ser</em>. O seu carácter abalou-me e, por mais que seja contra a violência e contra o desprezo e todas essas coisas, uma pessoa como <em>ele</em> é que não faz falta nenhuma nem a Portugal nem ao mundo. O problema é que, como ele, há muitos!</div>Filosofia de Vidahttp://www.blogger.com/profile/02343608527493956296noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5787428969649695033.post-76777810281432097112010-12-19T17:12:00.000-08:002011-09-09T13:18:35.184-07:00Preconceitos, expectativas, convicções<div class="separator" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" height="213" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit7waiY3INo4PnJZEYMUzJj3RnoUtklVExeI6iTVPWvKhj4F14u78wshsJApsFhD8w0igMXTtpNhmpEXTfyQQh7AJfhyphenhyphenyPxy-uJ7Ru8RbGr0-LwDgi_CdWfD8XuAOe-GcWueuUARyDzHI/s320/convic%25C3%25A7%25C3%25B5es.jpg" width="320" /></div><br />
<div style="text-align: justify;">Há uns dias, no decorrer de uma conversa com uma amiga, apercebi-me das três piores coisas que um ser humano pode possuir, na minha opinião: preconceitos, convicções e expectativas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Obviamente que todos devem saber porque é que os preconceitos são algo indesejável: distorcem a realidade, fazendo-nos criar uma opinião acerca de algo ou alguma coisa antes de experimentarmos esse mesmo algo. O melhor exemplo de um preconceito é não nos darmos com uma pessoa por essa mesma pessoa ser de raça negra ou homossexual. E quem diz raça negra ou homossexual diz outra coisa qualquer. Porém, todos nós sabemos que os preconceitos distorcem a realidade e não nos premitem aprofundar os nossos conhecimentos, conhecer novas pessoas e novas ideias. São sempre <em>anti-filosóficos</em>.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As expectativas não ficam longe. A ideia é idêntica. Por exemplo, quando um teste nos corre lindamente, o que já me aconteceu muitas vezes, criamos expectativas de tirar uma excelente nota. No entanto, por vezes, tiramos uma nota boa (ou não), mas não excelente. Na minha opinião, as expectativas são horríveis na medida em que nos iludem. Geralmente, detorpam o futuro e quando nos apercebemos que o futuro não é como imaginávamos, ficamos frustrados e sentimo-nos enganados. Quando criamos más expectativas acerca de algo e o final acaba por se revelar feliz, parece-nos que não é mau de todo. No entanto, melhor é não criar expectativas de todo pois, assim, não precisamos de esperar, infelizes, que o final se revele feliz. Uma vida sem expectativas é uma vida sem preocupação e frustração.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Por fim, as convicções. A meu ver, estas são quase que as piores das três. Isto porque são tão ou mais anti-filosóficas que os preconceitos pois, quando estamos convictos de algo, não damos qualquer hipótese à existência ou reflexão acerca desse mesmo algo. Criamos uma resposta definitiva, não deixando margem para dúvidas. Esta ideia, opõe-se ao objectivo da filosofia, que é criticar e refletir acerca de todas as nossas crenças e ideias. Pois, com a filosofia, raramente há uma reposta definitva; arrisco mesmo a dizer nunca.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para mim, uma pessoa sem qualquer uma destas três coisas, é uma pessoa forçosamente feliz. Eu tento sê-lo e, para isso, ao aperceber-me destes três tormentos, tento erradicá-los e destruir toda a ilusão que estes acarretam.</div>Filosofia de Vidahttp://www.blogger.com/profile/02343608527493956296noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5787428969649695033.post-38010449633546871082010-11-30T15:33:00.000-08:002011-09-09T13:24:17.446-07:00Osho: Lições de Vida - 1<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb0yXCRivcQUSLy5zx-hpQtws0VzDfjCTNGXl1IUDqTa1cZCg-kzKrZ0FCNLYXgJEiQPKJnS-V0jxRKkYfziasRujG0dFakxP11w8ZZGJvL3UjTOXgwj8EW_hysUIOB15pnaehjJa4Boo/s1600/osho.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb0yXCRivcQUSLy5zx-hpQtws0VzDfjCTNGXl1IUDqTa1cZCg-kzKrZ0FCNLYXgJEiQPKJnS-V0jxRKkYfziasRujG0dFakxP11w8ZZGJvL3UjTOXgwj8EW_hysUIOB15pnaehjJa4Boo/s320/osho.jpg" width="292" /></a></div><div align="justify">Desde há uns aninhos que ando a ler umas pequenas parábolas e lições de vida do, provavelmente, maior filósofo budista: Osho. Desde que arranjei esse pequeno livro, que me apercebi logo da magia e da sabedoria que o rodeava. Ao lê-lo, o mundo tornava-se mais brilhante, utópico. Todas as preocupações desapareciam e os problemas parecia que nem lá estavam.</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">Tudo isto com verdades que todos nós conhecemos e que, no entanto, nos recusamos a aceitar. Preferimos complicar as coisas quando deveriamos fazer o contrário.</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">Deixo-vos aqui a primeira de muitas lições que colocarei no meu blog de tempos a tempos. Espero que vos ajude e que vos indique o caminho a seguir na vida.</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Bênçãos Encobertas</strong></span></div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">O único problema que se põe relativamente à tristeza, ao desespero, à raiva, ao desânimo, à ansiedade, à angústia e à miséria é que o leitor se quer livrar de tudo isso. Essa é a única barreira. Terá de viver com tudo isso. Não pode simplesmente fugir. Tudo faz parte da vida em que tem de se integrar e crescer. São desafios da vida. Aceite-os. São bênçãos encobertas.</div><strong>A Sorte e o Azar de um Aldeão </strong>(Parábola)<br />
<br />
Um homem tinha um cavalo muito bonito e o cavalo era tão raro que até os imperadores tinham pedido ao homem para o vender – fosse qual fosse o preço – mas ele recusou. Então, uma manhã, ele descobriu que o cavalo tinha sido roubado. A aldeia inteira reuniu-se para lamentar e todos diziam:<br />
- Que infeliz! Podias ter ganho uma fortuna; as pessoas ofereciam-te tanto. Foste teimoso e foste estúpido. Agora o cavalo foi roubado.<br />
Mas o velho riu e disse:<br />
- Não digam disparates! Digam apenas que o cavalo já não está no estábulo. Deixem que o futuro venha e depois veremos.<br />
E aconteceu que, quinze dias depois, o cavalo regressou e não vinha sozinho – trouxe uma dúzia de cavalos selvagens com ele da floresta. A aldeia inteira juntou-se e todos disseram:<br />
- O velho tinha razão! O cavalo voltou e trouxe doze belos cavalos com ele. Agora, pode ganhar tanto dinheiro quanto quiser.<br />
Foram ter com o homem e disseram-lhe:<br />
- Perdão. Não conseguimos entender o futuro e os caminhos de Deus, mas tu és grandioso! Tu sabias algo sobre isso; tu tens alguma visão sobre o futuro.<br />
Ele disse:<br />
- Que disparate! Tudo o que sei é que o cavalo regressou com doze cavalos; o que vai acontecer amanhã ninguém sabe.<br />
E no dia seguinte sucedeu que o filho único do velho homem caiu e partiu as pernas quando estava a tentar domar um dos cavalos. Toda a aldeia se reuniu novamente e todos disseram:<br />
- Nunca se sabe; tinhas razão. Afinal, foi uma maldição. Teria sido melhor que o cavalo não regressasse. Agora, o teu filho ficará aleijado para toda a vida.<br />
O velho disse:<br />
- Não se precipitem! Esperem e vejam o que acontece. Digam só que o meu filho partiu as pernas; é tudo.<br />
Aconteceu que, quinze dias depois, todos os jovens da aldeia foram levados à força para combater porque o país ia entrar em guerra. Somente o filho do velho homem foi deixado para trás, porque não tinha qualquer utilidade. Toda a gente se reuniu… e disseram:<br />
- Os nossos filhos partiram! Pelo menos, tu tens um filho. Talvez esteja aleijado, mas está aqui! Os nossos filhos partiram e o inimigo é de longe mais forte; vão ser todos mortos. Na nossa idade avançada, não teremos ninguém para tomar conta de nós, mas tu, pelo menos, tens o teu filho e talvez ele fique curado. <br />
Mas o velho homem disse:<br />
- Digam apenas que os vossos filhos foram levados. O meu filho foi deixado para trás, mas não há nenhuma conclusão.<br />
<br />
Limite-se a expressar o facto! Não pense nas coisas como sendo uma maldição ou um bênção. Não interprete e subitamente verá que tudo é maravilhoso.Filosofia de Vidahttp://www.blogger.com/profile/02343608527493956296noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5787428969649695033.post-30268738525435774452010-11-30T15:16:00.000-08:002011-09-09T13:26:08.512-07:00Ausência prolongada<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7JO5AAQlyWP6CHBHVVnusgEH0V5n-VNcxUHMO8xqWo6iQVj6saAYzlHB65a00sa0lrBxYF3m4tE0GsFsDJfM1ebAunf50r7TxEMRq7mxVNHX9sHAZb7FY8A_DgtqGVhuV7KWDjPHgHxo/s1600/tempo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="156" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7JO5AAQlyWP6CHBHVVnusgEH0V5n-VNcxUHMO8xqWo6iQVj6saAYzlHB65a00sa0lrBxYF3m4tE0GsFsDJfM1ebAunf50r7TxEMRq7mxVNHX9sHAZb7FY8A_DgtqGVhuV7KWDjPHgHxo/s200/tempo.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;">Peço imensa desculpa a todos aqueles que gostam de ler o meu blog ou que têm curiosidade acerca do que escrevo. Ultimamente o trabalho escolar não me tem deixado tempo para escrever acerca do que penso. Nunca deixei de ter novas ideias nem de pensar acerca de assuntos da vida. No entanto, a escola rouba-me a energia necessária para depositar aqui o que me vem à memória.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mais uma vez peço desculpa e passo desde já a avisar que voltarei a escrever regularmente nas férias do Natal, altura em que espero ter mais tempo para mim.</div>Filosofia de Vidahttp://www.blogger.com/profile/02343608527493956296noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5787428969649695033.post-25651481173335538232010-10-17T16:27:00.000-07:002011-09-09T13:27:48.635-07:00Agostinho da Silva<div class="separator" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" ex="true" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0qXreLqZ9bMIeo4P72vuq9J21ISkjJzuqoYcue9PhNGT4fNkYbHw1nXscWEcINFdyPCDTkVxAEQWa8ZgovUk5-uV2zvxAKRqIzUEYKdDxt_9kT5hxkK2k6yRfi9eM3jKBqPudVw00Iwc/s200/Agostinho+da+Silva.jpg" width="146" /></div>O professor Agostinho da Silva nasceu a 13 de Fevereiro de 1906, no Porto, e foi, provavelmente, o maior filósofo e pensador português. Para além disso, foi também poeta e ensaísta. O seu pensamento combina elementos de panteísmo, milenarismo e ética da renúncia, afirmando a Liberdade como a mais importante qualidade do ser humano. Agostinho da Silva pode ser considerado um filósofo prático e empenhado, através da sua vida e obra, na mudança da sociedade. Contudo, devido à ditadura salazarista e falta de liberdade de expressão, este grande homem é exilado para o Brasil, e é lá que desenvolve a sua filosofia. É por isso que não pudemos tirar proveito da sua filosofia, ficando grande parte dela no Brasil.<br />
<div style="text-align: justify;"><br />
Aqui está um pequeno mas maravilhoso poema deste grande homem:<br />
<br />
<em>O que faço só importa</em><br />
<em>Se traduz o que vou sendo</em><br />
<em>Se assim não for é nada</em><br />
<em>Só finjo que estou fazendo.</em><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
</div>Filosofia de Vidahttp://www.blogger.com/profile/02343608527493956296noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5787428969649695033.post-83176676624177675542010-10-17T13:56:00.000-07:002011-09-09T13:34:31.664-07:00Mini-Questionários<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoLUkXcTg2FL5ltK63lhZgQZwZlc6UIVctv5X8Hr9O3AIss3YXwnExP-XaHsq8FUUX8srP4Lgb383SLxtfmgdSguYgY1eHTKoPB9Tw7_7odHGyFtydgxnDSC7p9WHDSvhhGCsOgBL0x7Y/s1600/Descartes+3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ex="true" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoLUkXcTg2FL5ltK63lhZgQZwZlc6UIVctv5X8Hr9O3AIss3YXwnExP-XaHsq8FUUX8srP4Lgb383SLxtfmgdSguYgY1eHTKoPB9Tw7_7odHGyFtydgxnDSC7p9WHDSvhhGCsOgBL0x7Y/s320/Descartes+3.jpg" width="261" /></a></div><div style="text-align: justify;">Bem, já falei de alguns dos temas dos questionários, como o determinismo e o egoísmo. Anteriormente, fiz as mesmas perguntas a alunos da minha escola, para um trabalho de estatística (matemática). Obviamente que os resultados não foram iguais. Contudo, a única coisa que me espantou foi o facto de 46% das pessoas que respondeu ao questionário sobre o <em>Egoísmo</em> ter respondido que sim, que somos todos egoístas. Poucas são as pessoas que pensam assim.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em relação ao que os inquiridos gostam mais: pensei que fosse poesia e não teatro. Poucas são as pessoas que gostam de teatro. Eu pelo menos conheço poucas e, por outro lado, conheço muitas que gostam de poesia e que escrevem os seus próprios poemas. Eu próprio, por vezes, escrevo poemas. Contudo, fico feliz por saber que as pessoas preferem a filosofia à poesia, e o facto de gostarem ainda mais de teatro continua a surpreender-me.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O facto de a filosofia para vocês ser um mundo deixa-me muito contente. Todavia, não podia esperar outra coisa. Quem visita um blog de filosofia muito provavelmente gosta de filosofia. Poucos foram aqueles que responderam outra coisa.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em relação aos filósofos eleitos. Já esperava que a coisa ficasse renhida entre o Descartes e o Kant. Contudo, o Descartes ganhou, apesar de ter sido por muito pouco. Na minha opinião, ambos os filósofos são bastante bons e ambos tiveram ideias fascinantes. No caso do Maquiavel e do Rousseau, esperava que ninguém os conhecesse. Em relação ao Maquiavel acertei. Contudo fiquei surpreendido com o facto de também terem eleito o Rousseau.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os questionários vão continuar a aparecer, e as perguntas vão continuar a ser feitas. </div><br />
<div style="text-align: justify;">Desejo-vos uma boa semana a todos!</div>Filosofia de Vidahttp://www.blogger.com/profile/02343608527493956296noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5787428969649695033.post-34342449355165617772010-10-01T14:45:00.000-07:002010-10-01T15:12:29.084-07:00Princípios de Mahatma Ghandi<div class="separator" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="200" px="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPs1-ZxV2bHA3ZkgfU7QhSGwF5RgeFn6Y-sTvfKaOEHaBdqxY4TgIfbmTPEuwT8x7jm7o30_Qhs_GD8ttp8fcot_NqarlWsNQ3kUbJZVJYIzGfahPLp4FER5zjj3rcTQYyQqhrxHxCnEo/s200/Mahatma+Gandhi+2.jpg" width="153" /></div>Adoro esta filosofia de Gandhi e adoro a pessoa que ele foi, em vida. Sempre o admirei muito e as suas palavras dizem-me mesmo bastante.<br />
<div align="justify"><br />
</div><div align="justify">Isto é a sua <em>pequena</em> filosofia:</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify"><em>«Mantenha os seus pensamentos positivos porque os seus pensamentos tornam-se nas suas palavras. Mantenha as suas palavras positivas porque as suas palavras tornam-se nas suas atitudes. Mantenha as suas atitudes positivas porque as suas atitudes tornam-se nos seus hábitos. Mantenha os seus hábitos positivos porque os seus hábitos tornam-se nos seus valores. Mantenha os seus valores positivos porque os seus valores... tornam-se no seu destino.»</em></div>Filosofia de Vidahttp://www.blogger.com/profile/02343608527493956296noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-5787428969649695033.post-89221162366985547962010-09-26T15:25:00.000-07:002011-09-09T13:40:39.445-07:00Ewige Wiederkunft (Eterno Retorno)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBmTpxJO9i6ZebUaIVAhOaf3EdrWa2E5s9FDeQFKFCBNaTgXKpm-4Te3eTINK1MdM7YjfK27f7vNa1v_SLwR5gbgOj_PeHlawIWxvargDkY41lRs6P8YzClLDfF3oTBQPz6UDRB9dUj3I/s1600/Eterno+Retorno.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="206" px="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBmTpxJO9i6ZebUaIVAhOaf3EdrWa2E5s9FDeQFKFCBNaTgXKpm-4Te3eTINK1MdM7YjfK27f7vNa1v_SLwR5gbgOj_PeHlawIWxvargDkY41lRs6P8YzClLDfF3oTBQPz6UDRB9dUj3I/s320/Eterno+Retorno.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;">Friedrich Nietzsche acreditava e defendia que a vida se repetia infinitamente. Defendeu que a vida que vivemos e que a que vivemos anteriormente, se repete num ciclo infinito. Que cada dor, cada prazer, cada pensamento, cada suspiro e tudo o que há de indivisivelmente pequeno e de grande na vida, se há-de repetir num outra vida futura, e tudo na mesma ordem e sequência.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Apesar de isto se relacionar com o determinismo radical, relaciona-se, principalmente, com a vida para além da morte. Como outros se perguntaram, eu pergunto-me: '<em>Se realmente a teoria do eterno retorno for real, que implicações é que isso tem na nossa vida? Nunca saberemos se a teoria é real ou não porque, mesmo que reencarnemos num outro corpo e numa outra época, de nada nos lembraremos. E então? De que nos vale pensar numa coisa que nunca se vai poder provar?</em>'</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A morte é muito importante para a existência de uma vida <em>boa</em>. Contudo, tudo o que está para além dela, não faz parte desta vida. Não nos compete a nós questionarmos e procurarmos saber o que se encontra para além da morte, ou seja, desta vida. Tudo isso simplesmente não faz parte desta vida.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E se nada existir para além desta vida? Se for simplesmente <em>isto</em>? Se assim o for, muitas pessoas perceberão, obviamente, como estão a desperdiçar esta efémera vida. Porque não podemos tomar nada como garantido. Não podemos apenas acreditar que existe um <em>Inferno</em> e um <em>Céu</em> para um dos quais nós iremos, apenas porque assim o desejamos. Mas isso não implica que deixemos de nos preocupar com as nossas acções. Não implica que devemos deixar de nos preocupar em fazer o <em>Bem </em>porque este deve ser praticado independentemente de existir vida, ou não, para além da morte.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A grande questão é: Porque nos preocupamos com estas coisas? Nem sabemos comprovar que temos <em>alma</em> ou o que ela é. A vida é demasiado curta para nos preocuparmos com estas coisas. Temos simplesmente de a aproveitar ao máximo e de dar valor a tudo o que temos. Se já vivemos esta vida, ou se a viveremos novamente, não interessa, pois nunca o chegaremos a saber realmente. Contudo, temos que agir como se isso acontecesse.</div><blockquote></blockquote>Filosofia de Vidahttp://www.blogger.com/profile/02343608527493956296noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5787428969649695033.post-2261556413356870632010-09-23T15:45:00.000-07:002011-09-09T13:43:19.151-07:00O lado bom da Morte<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUMGmbRyIcsLB2uWynbxkKamMKg-eUiqL_5xHTm0qbvyuWC5WSkJuMDA93sVL9dO5EIwhiSV5iTNVLYztCvLJBCAwa_OQtYg0MLMYMigakD-Zeo9NLsYO5UiZHpm_H853qlZaIrBdnqdU/s1600/Passeio+sobre+%C3%A1gua.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" px="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUMGmbRyIcsLB2uWynbxkKamMKg-eUiqL_5xHTm0qbvyuWC5WSkJuMDA93sVL9dO5EIwhiSV5iTNVLYztCvLJBCAwa_OQtYg0MLMYMigakD-Zeo9NLsYO5UiZHpm_H853qlZaIrBdnqdU/s320/Passeio+sobre+%C3%A1gua.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;">A morte é algo tão maravilhoso, não acham? Que pergunta tão estranha... Mas o que seria a vida sem a morte?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para existir vida tem que existir morte. A morte dá um significado muito mais valorativo e importante à vida (a morte física, obviamente). Sem morte, a vida não teria sentido e seria completamente vazia.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É como o <em>Yin</em> e o <em>Yang. </em>A vida é composta por este tipo de coisas: Bem e Mal, simpatia e antipatia, felicidade e infelicidade, egoísmo e altruísmo, <strong>vida</strong> e <strong>morte</strong>. Se assim não fosse, não seria a mesma coisa. Os opostos completam-se, logo, a morte completa a vida.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Tememos tanto a morte, mas temos muitas mais razões para temer a vida. As pessoas não entendem que a morte não é mais do que o desaparecimento da face da Terra. E o que é que sabemos disso? Nada! Apenas podemos ter receio do que não conhecemos. Contudo, se conhecemos a vida e os perigos que temos que enfrentar para a viver <em>bem</em>, porque não nos preocupamos com ela? Tenho o dobro de receio da vida, do que da morte. Esta última para mim nada significa senão aquilo que disse anteriormente.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Se o conceito de morte nos acompanhar constantemente, viveremos definitiva e irrevogavelmente melhor. Se tivermos a percepção de que a qualquer momento podemos simplesmente parar de respirar, então veremos a vida com outros olhos. Veremos a vida como aquelas pessoas que vêem uma coisa pela última vez e não podemos negar que, o que se sente, ao fazê-lo, é bom.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A morte é algo óptimo, acreditem. Sem ela, nunca viveríamos, apenas existiríamos. Sem ela, nasceríamos mortos. A vida é boa, alucinante, perigosa, excêntrica, gloriosa, verdadeira porque a morte existe. A morte completa a vida.</div>Filosofia de Vidahttp://www.blogger.com/profile/02343608527493956296noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-5787428969649695033.post-86086428778349727242010-09-22T14:28:00.000-07:002011-09-09T13:46:37.928-07:00O Valor das Coisas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM25NHO3Wy5FZKMnt5z_33Id0mg7nRVXLM9VdYkRvqGXGZ0Waebb3M26fw6FiQDMQylEG6jlZVUxFN8SdUFOcnuji0mkzcvS5ErP3l1heSyI2zzcA0tCytdxVZ0vd5FmDUs7S4sghzdcU/s1600/ricopobre.gif" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" px="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM25NHO3Wy5FZKMnt5z_33Id0mg7nRVXLM9VdYkRvqGXGZ0Waebb3M26fw6FiQDMQylEG6jlZVUxFN8SdUFOcnuji0mkzcvS5ErP3l1heSyI2zzcA0tCytdxVZ0vd5FmDUs7S4sghzdcU/s320/ricopobre.gif" /></a></div><div style="text-align: justify;">'O nosso lixo é a sobrevivência de muitas pessoas'. É esta a mensagem principal que a mensagem sugere. E eu considero este tema de extrema importância.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A tecnologia, e todos os benefícios da ciência, <em>estragaram-nos</em>, a nós, seres humanos que podemos usufruir desses mesmos benefícios. Tornámo-nos mimados e futéis. Precisamos de tudo e mais alguma coisa, mesmo daquelas coisas que em nada melhoram a nossa vida. E, o pior, é que não conseguimos perceber o que estamos a fazer e como agimos. Simplesmente consumimos e consumimos para depois deitarmos tudo fora. Temos que ter um iPod, um telémovel, um computador, roupas fixes,... Para que servem essas coisas? Temos de nos contentar com o que temos de básico. Temos de nos contentar por termos uma casa, comida e livros para estudar. Porque para muito gente os livros são apenas um sinónimo de trabalho. Contudo, como se vive sem se trabalhar? Não se vive! E estudar é o melhor trabalho que alguém pode ter.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Temos de parar para pensar. Temos que dar valor ao que temos. Deitamos meia barra de cereais fora porque não nos apetece mais. Há alguém no mundo que mataria por meia barra de cereais. Deitámos uma folha que tem a parte de trás lisa e branca apenas porque a outra parte está escrita. Há alguém no mundo que, se tivesse uma caneta e essa mesma folha, guardá-las-ia como se fossem sagradas. Para nós uma caneta, uma folha, uma barra de cereais, uma televisão, uma casa, são coisas banais e vulgares. Mas não é por isso que lhes deve ser destituído o seu valor original. Um televisão é uma maravilha da tecnologia e da ciência, uma conquista fantástica. Uma caneta é uma coisa que deixaria os antigos gregos de boca aberta, assim como uma folha.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As coisas têm mais valor do que aquele que lhes damos. Temos que começar a tentar dar todo o valor que merecem. Não desperdiçar nada e pensar naqueles que não têm essas mesmas coisas que nós desperdiçamos e como se sentiriam se as tivessem. A alegria que sentiriam se as tivessem. Para nós sentirmos essa mesma alegria, temos que começar a dar-lhes o valor que essas pessoas lhe dão. Tudo o que é banal é triste. Nada é banal, apenas se assim o quisermos.</div>Filosofia de Vidahttp://www.blogger.com/profile/02343608527493956296noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5787428969649695033.post-26492955172179184702010-09-20T16:09:00.000-07:002011-09-09T13:50:33.115-07:00Analogismo Militar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirCADKJooXU1Y26sJPU9Du8dv370z9JjmZUj_ZtxoMqTvYtIGqiha71bkv_t1rlVh9XH1DwPdEnTxUo9i7-_BPRnz8-JNmF0tBUNuAxl5JqynoWa1Tq_0-b90hIdGuI1uTIOsvuhgQ9qQ/s1600/Barreiras.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" qx="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirCADKJooXU1Y26sJPU9Du8dv370z9JjmZUj_ZtxoMqTvYtIGqiha71bkv_t1rlVh9XH1DwPdEnTxUo9i7-_BPRnz8-JNmF0tBUNuAxl5JqynoWa1Tq_0-b90hIdGuI1uTIOsvuhgQ9qQ/s320/Barreiras.jpg" /></a></div><div align="justify">Um general militar criou uma muralha para se proteger de um ou vários ataques de inimigos conhecidos e <strong>identificados </strong>como perigosos. Contudo não construiu portões nem nada que se parecesse. Assim não havia possibilidade de ser invadido. Todavia, também não havia possibilidade de ser auxiliado.</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">Passados uns tempos de ser atacado, depara-se com aliados seus e amigos de velha data. Porém, estes não podiam entrar e auxiliá-lo na sua guerra visto que, para isso, a barreira teria que ser destruída. Isto não poderia acontecer porque os seus inimigos encontravam-se também junto deles. Se a barreira fosse destruída os aliados entrariam, assim como os inimigos.</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">O que fariam vocês numa situação como a do general?</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">Passo a explicar o porquê deste texto metafórico. Certo dia, tive uma conversa com uma amiga minha que, surpreendentemente, passou de um carácter sério para o carácter filosófico. Estavamos nós a discutir o porquê de certos problemas nossos até que, num determinado momento, ela me confessou: <em>«Já não confio muito nas pessoas. Tornei-me desconfiada por ter más experiências com amigos. Por confiar em pessoas que achava serem realmente dignas da minha confiança. Contudo, essas pessoas traíram essa mesma confiança que lhes depositei. Traíram-me... não sei se agora deva confiar.»</em> (obviamente que não foram estas as palavras usadas por ela, mas inovei um pouco). Com a possibilidade de vir a ter um grande amigo, o que vocês fariam? Ela criou uma <em>barreira</em> psicológica, um preconceito convicto de que as pessoas não merecem confiança por não a respeitarem. E isso relaciona-se com o pequeno conto visto que, apesar de ela não deixar entrar os seus <em>inimigos</em> (as pessoas que traem a sua confiança), também não permitia a entrada dos seus <em>aliados/ amigos</em> (as pessoas em que ela pode confiar). Eu expliquei-lhe isto e perguntei-lhe o que preferia. O que preferiam vós?</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">Nós criamos centenas de barreiras e <em>protecções</em>. Isto para nos protegermos do que achamos prejudicial, maligno e cruel. Contudo, algumas das vezes, essas barreiras não têm fundamento. Por vezes até temos mesmo inimigos que não conhecemos, que não respeitamos por simples preconceitos. O que vos peço é o seguinte: pensem bem nas coisas de que se protegem. Algumas são inofensivas, outras não. Contudo, existem aquelas que são benéficas e que nos ajudam a viver melhor.</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">Quando destruímos a muralha que antes construímos, estamos a destruir uma convicção que antes não tínhamos. Um mundo com convicções é um mundo sem filosofia. Destruam as vossas muralhas. Defendam-se como puderem do <em>inimigo</em> e vivam alegremente com o amigo.</div>Filosofia de Vidahttp://www.blogger.com/profile/02343608527493956296noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5787428969649695033.post-8167050016340180212010-09-18T17:38:00.000-07:002011-09-09T13:56:32.181-07:00Masoquismo indiscreto...<div class="separator" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="320" qx="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqZNIjtrYnYcQqV1r7F1uRm3dciqqUoKtbA2JLfjuzvof2otjRsunV6CdPRqpPtSffBunpz_f0Cz5iUVLTBIZIC19UmaTyC79ElYG0Dk-4ciUywyShoqCGRUIFy2g7NVPapjml0ORM7CI/s320/cigarro.jpg" width="300" /></div><br />
<div align="justify">Um dia destes pus-me a pensar no tabaco. Por que é que tanta gente fuma? E por que fumam? E por que continuam a fazê-lo sabendo quais as consequências de o fazer? Cheguei a duas conclusões: ou essas mesmas pessoas são ignorantes e não sabem quais os malefícios do tabaco (muito pouco provável) ou então são masoquistas.</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">Uma pessoa pode não conhecer quais as graves consequências que o tabaco traz consigo. Se não conhecer essas mesmas consequências se lhe der prazer fumar, não vê qual o motivo para parar. Felizmente, actualmente esse número de pessoas é infinitamente reduzido. Infelizmente e surpreendentemente, as pessoas que conhecem os perigos de fumar não o deixam de o fazer. Conclusão: são masoquistas.</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">Um masoquista, para quem não sabe, é alguém que tem prazer com actos que violentam o seu próprio corpo ou, por vezes, espírito, como por exemplo cortar-se ou mutilar-se propositadamente. O tabaco violenta irrevogavelmente o nosso corpo. É verdade que é diferente mas, a única diferença, é a maneira como o violenta. Um corte provoca-nos uma dor aguda e momentânea. Passado uns minutos já não sentimos nada, se for um corte pouco profundo, obviamente. O tabaco mata-nos lentamente, causa-nos dor de diferentes maneiras. Apesar de não sentirmos nenhuma dor momentânea ao fumar um cigarro, sentimo-la mais tarde, depois de fumar muitos cigarros. Se o fazemos propositadamente, somos masoquistas.</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">Fumadores e não fumadores, pensem comigo. O que diriam de uma pessoa que corta os pulsos? E o que diriam se essa mesma pessoa não ficasse por aí? E se essa pessoa fosse mais longe? E se essa mesma pessoa, após ter cortado os pulsos, corta-se os dedos? E depois a mão, e o braço, e o outro, e uma perna, e outra perna? E, se com todo esse banho de sangue continuasse viva, passasse para o o peito? Dilacerava o seu corpo desmembrado e, no final, com tamanho <strong><em>prazer</em>, </strong>arrancaria o seu coração. Bem, acho que posso falar por todos: só pode ser doentiamente louco? Então, o que diriam de alguém que faz o mesmo mas de uma forma diferente e mais <em>demorada? </em>O que diriam de alguém que o faria para obter prazer, apesar de amar a vida? Bem, seria o louco confuso? Se ama a vida, porque faria tal coisa? Só para obter um prazer? Prefiro sofrimento ou dor momentânea do que prazer mortífero. Porque é isso que o tabaco implica: um prazer mortal.</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">Espero que tenham entendido a minha pequena "história". Se fumam, deixem de o fazer. A não ser que na verdade sejam aquela pessoa que se mata por prazer. Se não forem desse género de pessoa, parem agora. Muitos de vós ainda vão a tempo. Outros, já tiveram uma oportunidade...</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">Só têm uma oportunidade: ou agora, ou nunca.</div>Filosofia de Vidahttp://www.blogger.com/profile/02343608527493956296noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-5787428969649695033.post-51643874610840632452010-09-09T18:34:00.000-07:002010-09-10T16:56:58.701-07:00Nazismo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoMAMkcHKTyf8t_E-s7DxwN9EUPn-QeJR53Hdg1QObPf50olkKmr00iJxaCG9T_3ZnFyvnrUknhPTzleyFv1giRKCXxQ-xJRPUhSsPiQkrQk-eehzW0NY1sSZ-B7JaWbGUEA_JuKZyaUs/s1600/nazismo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoMAMkcHKTyf8t_E-s7DxwN9EUPn-QeJR53Hdg1QObPf50olkKmr00iJxaCG9T_3ZnFyvnrUknhPTzleyFv1giRKCXxQ-xJRPUhSsPiQkrQk-eehzW0NY1sSZ-B7JaWbGUEA_JuKZyaUs/s320/nazismo.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;">Estou agora a ver um filme na RTP 1 que se chama <em>América Proibida</em>. Está relacionado com os <em>skinheads </em>na América do Norte. Diziam eles que combitiam a invasão ilegal de outras raças como a negra, a asiática, a mexicana, etc. Achavam que essas mesmas pessoas estavam a roubar os benefícios que deviam estar ao dispor dos americanos. Contudo, o mais impressionante, é o facto de essas mesmas pessoas (se é que lhes posso chamar de pessoas) venerão Adolf Hitler e o seu desumano nazismo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nunca nada me impressionou tanto, acerca da história da humanidade, como o nazismo. Foi a mais demoníaca e sobernatural existência no mundo. Antes de mais nada, ninguém é capaz de entender como é que pessoas como Hitler viveram tempo suficiente para cometer tão horrorosos e terríficos actos. Charmar-lhe de Anticristo é um eufemismo. Nem sei como o posso caracterizar. Não sei se diga que era ignorante, preconceituoso, racista, demoníaco, puramente mau, ... Provavelmente era tudo isso e muito mais. Todavia, piores foram aqueles que se deixaram encantar pelos seus apelativos discursos. Que se deixaram manipular, controlar. Que fizeram tudo o que lhes mandavam sem nunca questionar a palavra do seu <em>Fuher</em>. Sádicas aberrações da Natureza.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ainda assim, todo este grande holocausto e genocídio servi-nos como lição. Um lição que não pode ser esquecida. Não nos podemos esquecer que todos somos irmãos, que todos somos humanos, que todos somos um. Todos nós fazemos parte da Natureza. Ninguém é melhor que ninguém. <em>«Todos diferentes, todos iguais»</em>. Porque é que as pessoas utilizam esta expressão sem reconhecer o seu verdadeiro significado? Nós somos todos iguais. Não é a raça ou a cor que nos distingue. Nada dessas coisas importam. O sangue que corre nas nossas veias, nas veias do Homem, é todo ele vermelho. E a isso já não prestam atenção!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Só de olhar para um símbolo que representa todo aquele grande horror que manchou a nossa Mãe Natureza com sangue de inocentes e pecadores, só de olhar para um desses símbolos, dá-me vontade de gritar. Gritar para expulsar esses demónios das cabeças de quem quer repetir o mesmo erro. De quem acha que, o que aconteceu, foi o melhor para a humanidade e que se deveria repetir! De todas as aberrações sanguínarias que não conseguem distinguir o Bem do Mal! Porque infelizmente ainda existem pessoas assim. Aberrações da natureza. Bestas sádicas...</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não pensem que estes assuntos não são importantes. Não pensem que as aulas de História servem apenas para jogar ao jogo do galo. A História existe para nos mostrar erros que não podem voltar a ser repetidos. Existe para mostrar ao mundo como ainda existem almas boas e puras que tentam e conseguem dizimar esses mesmo erros. Por favor, prestem mais atenção a estes assuntos pois eles merecem essa atenção e, em qualquer caso que seja, não brinquem com eles. Não brinquem com coisas que custaram a vida a milhões de pessoas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Filmes relacionados com o nazismo:</div><div style="text-align: justify;"><em>-</em> <em>A Vida é Bela</em></div><div style="text-align: justify;"><em>- Valquíria</em></div><div style="text-align: justify;"><em>- O rapaz do pijama às riscas</em></div><div style="text-align: justify;"><em>- A Lista de Schindler</em><br />
<em>- Sacanas sem Lei</em></div>Filosofia de Vidahttp://www.blogger.com/profile/02343608527493956296noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-5787428969649695033.post-73918416457037294932010-09-07T14:38:00.000-07:002011-09-10T04:46:39.036-07:00Um Verão cheio de experiências...<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjs09KLicPTbQf3s5iLeICk1BAtuBfT68XUU30lT_rPMiTMC5LBmXdCr6nfEG9DDXqTOZZIuy2LiFwzkLMSnK9W8nVrvQ7hwrZXEQJdYZFfhe7NjOuOvVuEbe2kTGiYJEa1x6pIwXNCDa4/s1600/Por+do+sol" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjs09KLicPTbQf3s5iLeICk1BAtuBfT68XUU30lT_rPMiTMC5LBmXdCr6nfEG9DDXqTOZZIuy2LiFwzkLMSnK9W8nVrvQ7hwrZXEQJdYZFfhe7NjOuOvVuEbe2kTGiYJEa1x6pIwXNCDa4/s320/Por+do+sol" /></a></div><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">Peço desculpa aos meus assíduos seguidores pela minha longa ausência. Não tive outra opção senão a de me ausentar.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O Verão está a acabar e a escola a recomeçar. Tudo tem um fim (ou será que é nada?). Temos que viver com isso e ver o lado positivo das coisas. É óbvio que o Verão é utópico para nós, adolescentes, e o meu estava a ser mesmo bom. Contudo, quem não tem nem que seja só um bocadinho de saudades da escola? De rever os antigos colegas, de conhecer novos, de entrar numa nova escola, etc. Quem não tem saudades dessas coisas?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Todavia, esta mensagem tem como tema o Verão e não a escola. Obviamente que não vou falar sobre o Verão, no geral. Vou falar, particularmente, no meu Verão.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Bem, foi um Verão como os outros: praia, amigos, saídas à noite, viajar, etc. Contudo, para além disso, tive também algumas experiências. Umas boas outras más. Não as vou referir vou apenas divagar um pouco sobre o que é experimentar.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ainda mesmo ontem, surgiu-me uma frase acerca deste mesmo tema: «Não são as experiências que são más mas sim o hábito de as experimentar». O que queria eu dizer com isto: apenas que experimentar coisas novas não é uma coisa má, por mais que essas mesmas coisas experimentadas possam ser aparentemente impuras ou indignas (drogas, tabaco, álcool). Não estou a contradizer o que disse anteriormente. Sim, as drogas, o tabaco e o álcool são coisas más se as experimentarmos regularmente. É óbvio que é um pouco mais complicado que isso mas experimentar essas mesmas coisas (não estou a dizer que experimentei) não é algo mau, é algo natural. É natural nós querermos conhecer e experimentar coisas novas. Não é normal nós as experimentarmos habitualmente sabendo quais os riscos de o fazer.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Com tudo isto apenas queria passar uma mensagem: não construam muros contra inimigos que desconhecem. Primeiro, têm que os conhecer. Depois, podem construir o que quiserem para se protegerem dele.</div>Filosofia de Vidahttp://www.blogger.com/profile/02343608527493956296noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5787428969649695033.post-32079461083593749462010-07-30T07:14:00.000-07:002011-09-10T04:48:20.990-07:00"Viver a vida"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWX_lhxv46qHBn2ljpsoTYv0AQJ6RnsQFD_2lP5ZcQnyBJSeIMGDA-e5m_WDsRXdFTXoGH5lv77OWvGaIOkJ8WuNaAJWps7V3oAo8B8tF5fQAEHLrUnfJiBKXLUclaiDZ6kUzkhusJ0R8/s1600/o_alcool_e_a_droga_mais_consumida_no_mundo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" bx="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWX_lhxv46qHBn2ljpsoTYv0AQJ6RnsQFD_2lP5ZcQnyBJSeIMGDA-e5m_WDsRXdFTXoGH5lv77OWvGaIOkJ8WuNaAJWps7V3oAo8B8tF5fQAEHLrUnfJiBKXLUclaiDZ6kUzkhusJ0R8/s320/o_alcool_e_a_droga_mais_consumida_no_mundo.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;">Adoro quando as pessoas dizem: "Estou a viver a vida!"; ou: "Tens que viver a vida!". Então pergunto-me: "Qual o significado de 'viver a vida'? Bem, eu sei as respostas das pessoas que afirmam o que anteriormente referi: "Viver a vida é aproveitar o momento. É aproveitar a vida e fazer o que gostamos e o que nos dá prazer.". E o que nos dá prazer? Bebidas, drogas, tabaco, sexo... Não preciso de afirmar que essas coisas que referi, excepto o sexo, a não ser que este seja descontrolado, são prejudiciais à vida do Homem. Com ou sem excesso, temos que admitir que são porque corrompem-nos e distorcem a nossa personalidade não sabemos bem como. Para mim, coisas como essas são obviamente más, por mais prazer que nos possam trazer. Isto porque esse prazer que elas nos fornecem é físico e superficial.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para mim, viver a vida é mais do que isso. Viver a vida é algo profundo, como o é a própria vida. Viver a a vida <strong>BEM </strong>é amar a própria vida, e não desperdiçá-la. Quem ama a vida vive-a bem. A vida não se reduz ao tabaco, ao álcool, ao sexo e a todas essas coisas <em>carnais</em>. Viver a vida é aproveitar os momentos presentes, concordo. Mas não alimentando o nosso corpo, satisfazendo as necessidades perversas e supérfluas que este exige. É alimentar a alma, que pede para ser alimentada e não esquecida...</div>Filosofia de Vidahttp://www.blogger.com/profile/02343608527493956296noreply@blogger.com7