'O nosso lixo é a sobrevivência de muitas pessoas'. É esta a mensagem principal que a mensagem sugere. E eu considero este tema de extrema importância.
A tecnologia, e todos os benefícios da ciência, estragaram-nos, a nós, seres humanos que podemos usufruir desses mesmos benefícios. Tornámo-nos mimados e futéis. Precisamos de tudo e mais alguma coisa, mesmo daquelas coisas que em nada melhoram a nossa vida. E, o pior, é que não conseguimos perceber o que estamos a fazer e como agimos. Simplesmente consumimos e consumimos para depois deitarmos tudo fora. Temos que ter um iPod, um telémovel, um computador, roupas fixes,... Para que servem essas coisas? Temos de nos contentar com o que temos de básico. Temos de nos contentar por termos uma casa, comida e livros para estudar. Porque para muito gente os livros são apenas um sinónimo de trabalho. Contudo, como se vive sem se trabalhar? Não se vive! E estudar é o melhor trabalho que alguém pode ter.
Temos de parar para pensar. Temos que dar valor ao que temos. Deitamos meia barra de cereais fora porque não nos apetece mais. Há alguém no mundo que mataria por meia barra de cereais. Deitámos uma folha que tem a parte de trás lisa e branca apenas porque a outra parte está escrita. Há alguém no mundo que, se tivesse uma caneta e essa mesma folha, guardá-las-ia como se fossem sagradas. Para nós uma caneta, uma folha, uma barra de cereais, uma televisão, uma casa, são coisas banais e vulgares. Mas não é por isso que lhes deve ser destituído o seu valor original. Um televisão é uma maravilha da tecnologia e da ciência, uma conquista fantástica. Uma caneta é uma coisa que deixaria os antigos gregos de boca aberta, assim como uma folha.
As coisas têm mais valor do que aquele que lhes damos. Temos que começar a tentar dar todo o valor que merecem. Não desperdiçar nada e pensar naqueles que não têm essas mesmas coisas que nós desperdiçamos e como se sentiriam se as tivessem. A alegria que sentiriam se as tivessem. Para nós sentirmos essa mesma alegria, temos que começar a dar-lhes o valor que essas pessoas lhe dão. Tudo o que é banal é triste. Nada é banal, apenas se assim o quisermos.
Dar o devido valor a todas as coisas que nos cercam. Sábia reflexão, Bernardo. Um grande abraço, boa noite :)
ResponderEliminarA alegria de alguém despojado, é a alegria de alguém livre... de alguém que não usa os bens como fins, mas como meios para atingir o fim último, que é viver! E o que é viver?! Isso vamos aprendendo... Porque viver, é bem diferente de existir!
ResponderEliminarUm beijinho grande :)
Ana Rita
Porque determinamos valores as coisas
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