Actualmente, dá um programa, regularmente, na National Geographic sobre diversos tipos de tabus que existem nos nosso mundo. Quer dizer, diversas pessoas ou sociedades que rompem com os diferentes tabus no nosso mundo: desde pessoas que bebem urina, como na Autrália, China e Índia, a pessoas que vivem como bebés nos seus tempos livres, de forma a descontrair e relaxar (chama-se a este tipo de estilo de vida: infantilismo.
De entre uma série de tabus quebrados, houve um, em especial, que despertou o meu interesse: o amor por objectos inanimados. Um dos episódios desta chocante e surpreendente série foi sobre amores estranhos, e um desses amores era mesmo esse: amar objectos. Enquanto um homem vivia, na Califórnia, apaixonado pelos seus carros, amando-os como se ama uma pessoa, uma mulher, na Alemanha, vivia apaixonada pelo Muro de Berlim (e era original dos EUA. Apenas de mudou para a Alemanha para estar perto da sua amada).
Comecei a pensar sobre o assunto. Primeiramente, achei estupidamente ridículo. Amar um carro? Amar uma parede? O que se passa com esta gente?! No entanto, não se trata de amor? Porquê privá-los de algo tão belo como o amor, por mais que seja por uma parede?
Bem, espero que respondam a esas últimas duas perguntas, assim como eu o tentarei fazer. Na minha opinião, é simplesmente ridículo, assim como o era quando me deparei com o assunto, amar uma parede, ou um carro! Amar um objecto inanimado parece-me algom uito superflúo e materialista. Contudo, os amantes proporcionavam todos os carinhos e cuidados perante os seus amados. Mas como se pode amar um obejcto se este não ama? Bem, como Madame Stael uma vez disse: «O amor é egoísmo a dois». Então, o que se chama a quem ama um objecto que, por sua vez, não pode amar? Egoísmo! É uma simples maneira de evitar os dramas que por vezes advêm do amor a dois. Todavia, o amor sentido por um carro, não substitui o amor sentido entre duas pessoas. Para além disso, este amor por objectos pode advir de um problema psicológico qualquer, posto que a mulher que amava o Muro de Berlim sofreu abusos na sua infância e esta foi traumática para ela, o que pode ter sido causa no refúgio nos objectos que não a magoavam e que ela podia amar sem sofrer.
Espero que deixem a vossa opinião!
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