segunda-feira, setembro 26, 2011

Tabu: Estranhos Amores


Actualmente, dá um programa, regularmente, na National Geographic sobre diversos tipos de tabus que existem nos nosso mundo. Quer dizer, diversas pessoas ou sociedades que rompem com os diferentes tabus no nosso mundo: desde pessoas que bebem urina, como na Autrália, China e Índia, a pessoas que vivem como bebés nos seus tempos livres, de forma a descontrair e relaxar (chama-se a este tipo de estilo de vida: infantilismo.

De entre uma série de tabus quebrados, houve um, em especial, que despertou o meu interesse: o amor por objectos inanimados. Um dos episódios desta chocante e surpreendente série foi sobre amores estranhos, e um desses amores era mesmo esse: amar objectos. Enquanto um homem vivia, na Califórnia, apaixonado pelos seus carros, amando-os como se ama uma pessoa, uma mulher, na Alemanha, vivia apaixonada pelo Muro de Berlim (e era original dos EUA. Apenas de mudou para a Alemanha para estar perto da sua amada).

Comecei a pensar sobre o assunto. Primeiramente, achei estupidamente ridículo. Amar um carro? Amar uma parede? O que se passa com esta gente?! No entanto, não se trata de amor? Porquê privá-los de algo tão belo como o amor, por mais que seja por uma parede?

Bem, espero que respondam a esas últimas duas perguntas, assim como eu o tentarei fazer. Na minha opinião, é simplesmente ridículo, assim como o era quando me deparei com o assunto, amar uma parede, ou um carro! Amar um objecto inanimado parece-me algom uito superflúo e materialista. Contudo, os amantes proporcionavam todos os carinhos e cuidados perante os seus amados. Mas como se pode amar um obejcto se este não ama? Bem, como Madame Stael uma vez disse: «O amor é egoísmo a dois». Então, o que se chama a quem ama um objecto que, por sua vez, não pode amar? Egoísmo! É uma simples maneira de evitar os dramas que por vezes advêm do amor a dois. Todavia, o amor sentido por um carro, não substitui o amor sentido entre duas pessoas. Para além disso, este amor por objectos pode advir de um problema psicológico qualquer, posto que a mulher que amava o Muro de Berlim sofreu abusos na sua infância e esta foi traumática para ela, o que pode ter sido causa no refúgio nos objectos que não a magoavam e que ela podia amar sem sofrer.

Espero que deixem a vossa opinião!

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