Desde há uns aninhos que ando a ler umas pequenas parábolas e lições de vida do, provavelmente, maior filósofo budista: Osho. Desde que arranjei esse pequeno livro, que me apercebi logo da magia e da sabedoria que o rodeava. Ao lê-lo, o mundo tornava-se mais brilhante, utópico. Todas as preocupações desapareciam e os problemas parecia que nem lá estavam.
Tudo isto com verdades que todos nós conhecemos e que, no entanto, nos recusamos a aceitar. Preferimos complicar as coisas quando deveriamos fazer o contrário.
Deixo-vos aqui a primeira de muitas lições que colocarei no meu blog de tempos a tempos. Espero que vos ajude e que vos indique o caminho a seguir na vida.
Bênçãos Encobertas
O único problema que se põe relativamente à tristeza, ao desespero, à raiva, ao desânimo, à ansiedade, à angústia e à miséria é que o leitor se quer livrar de tudo isso. Essa é a única barreira. Terá de viver com tudo isso. Não pode simplesmente fugir. Tudo faz parte da vida em que tem de se integrar e crescer. São desafios da vida. Aceite-os. São bênçãos encobertas.
A Sorte e o Azar de um Aldeão (Parábola)Um homem tinha um cavalo muito bonito e o cavalo era tão raro que até os imperadores tinham pedido ao homem para o vender – fosse qual fosse o preço – mas ele recusou. Então, uma manhã, ele descobriu que o cavalo tinha sido roubado. A aldeia inteira reuniu-se para lamentar e todos diziam:
- Que infeliz! Podias ter ganho uma fortuna; as pessoas ofereciam-te tanto. Foste teimoso e foste estúpido. Agora o cavalo foi roubado.
Mas o velho riu e disse:
- Não digam disparates! Digam apenas que o cavalo já não está no estábulo. Deixem que o futuro venha e depois veremos.
E aconteceu que, quinze dias depois, o cavalo regressou e não vinha sozinho – trouxe uma dúzia de cavalos selvagens com ele da floresta. A aldeia inteira juntou-se e todos disseram:
- O velho tinha razão! O cavalo voltou e trouxe doze belos cavalos com ele. Agora, pode ganhar tanto dinheiro quanto quiser.
Foram ter com o homem e disseram-lhe:
- Perdão. Não conseguimos entender o futuro e os caminhos de Deus, mas tu és grandioso! Tu sabias algo sobre isso; tu tens alguma visão sobre o futuro.
Ele disse:
- Que disparate! Tudo o que sei é que o cavalo regressou com doze cavalos; o que vai acontecer amanhã ninguém sabe.
E no dia seguinte sucedeu que o filho único do velho homem caiu e partiu as pernas quando estava a tentar domar um dos cavalos. Toda a aldeia se reuniu novamente e todos disseram:
- Nunca se sabe; tinhas razão. Afinal, foi uma maldição. Teria sido melhor que o cavalo não regressasse. Agora, o teu filho ficará aleijado para toda a vida.
O velho disse:
- Não se precipitem! Esperem e vejam o que acontece. Digam só que o meu filho partiu as pernas; é tudo.
Aconteceu que, quinze dias depois, todos os jovens da aldeia foram levados à força para combater porque o país ia entrar em guerra. Somente o filho do velho homem foi deixado para trás, porque não tinha qualquer utilidade. Toda a gente se reuniu… e disseram:
- Os nossos filhos partiram! Pelo menos, tu tens um filho. Talvez esteja aleijado, mas está aqui! Os nossos filhos partiram e o inimigo é de longe mais forte; vão ser todos mortos. Na nossa idade avançada, não teremos ninguém para tomar conta de nós, mas tu, pelo menos, tens o teu filho e talvez ele fique curado.
Mas o velho homem disse:
- Digam apenas que os vossos filhos foram levados. O meu filho foi deixado para trás, mas não há nenhuma conclusão.
Limite-se a expressar o facto! Não pense nas coisas como sendo uma maldição ou um bênção. Não interprete e subitamente verá que tudo é maravilhoso.
Oi, eu estava procurando coisas sobre filosofia de vida no google , ai veio o seu blog , amei ele. Meus parabéns. Você é muito parecido comigo rs , mesmo signo, ama história ,sonha em conhecer a grécia, gosta de música clássica e tem o mesmo sobrenome rs . Você tem msn ? Meu nome é Karina Martins , tenho 14 anos , vivo no Rio de Janeiro . Gostaria te conversar um pouco com voce, achei muitas conscidências entre nós rs, talvez vc nem leia isso ,porém eu quiz mandar,achei que você seria uma boa pessoa para conversar .
ResponderEliminarMeu msn é karinalmnasc@hotmail.com , caso voce queira me adc. Meu orkut tbm é esse .Desculpe qualquer coisa, e meus parabéns .
mto bom!
ResponderEliminarEncontrei teu blogue ao acaso. Queria enviar a uma amiga a história das bênçãos encobertas (A sorte e o azar de um aldeão) de OSHO, mas para não estar a digitar pesquisei se já existia, quando me deparei com o teu blogue.
ResponderEliminarde imediato a minha atenção foi para a descrição de ti, que é coisa que não costume fazer nos blogues, mas excecionalmente contigo li e fiquei logo feliz por ver um jovem que gostava de filosofia, de OSHO etc. Mas o que mais me surpreendeu foi que; o que te identifica e como te identificas é tão idêntico ao qual eu também me identifico.
Estou a escrever-te para te dizer que sou um pouco mais velha que tu, licenciada em Cardiopneumologia e com mestrado em genética molecular e que adoro OSHO. Tenho cerca de 40 livros dele, lios e reli-os todos, atualmente ando mais dispersa e já me libertei um pouco deste mestre ousado e belo. A Espiritualidade é a disciplina que mais me ocupa.
Quando dizes "Posso mesmo dizer que sou anormal!"; a semana passa dizia isto a uma amiga "Eu considero-me anormal" .! Para mim, o respeito pela dignidade humana, O carinho pelos mais frágeis e sofredores, O respeito, A paciência, O amor incondicional são alguns dos ingredientes que fazem parte daqueles que cresceram acompanhados por grandes Mestres Espirituais.
Na verdade - normais somos nós, apesar de sermos uma raridade.
Também me irrita o futebol e adoro a Natureza. Esta última é a maior fonte de inspiração VIVA. Nós estamos nela e ela está dentro de nós a cada inspiração.
Tudo isto apenas para te dizer que, são Seres como o Bernardo que a nossa Mãe Terra precisa para ajudar na construção de um planeta mais firme e sólido.
Obrigado por seres uma alma Viva, pois só um Ser Grandioso diz "...o que sinto pela Natureza e o quanto sofro por ela". Compaixão...! E um dia os Seres da Natureza te abençoarão.
Alice.